terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Incumprimento da Lei

Os livros sagrados, religiosos ou constitucionais, são por antítese os que menos se cumprem, porque cada crente ou constitucionalista encontra neles fuga apropriada aos desvios preceituais que querem praticar ou defender, consoante na altura melhor lhes convenha.
Assim sendo, as querelas continuam e o ciclo vivencial raramente encontra consensos, contrariando a lógica e a dinâmica de um qualquer parafuso sem-fim que, girando, se desloca sem ser deslocado, mas que em casos práticos, uns quantos gulosos edis querem retirar dividendos da imprecisa Lei de Mandatos Autárquicos, passando a ser uns revolucionários parafusos sem-fim, dado que, girando, deslocam-se e são colocados in aeternum em todos os lugares das suas preferências.
E depois, numa sacanagem sem fim à vista, ainda se riem na nossa cara, afirmando com total despudor que ‘este mundo não é para lorpas’.
 
José Amaral

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