quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Manifestações e jornais de referência

É dos manuais do jornalismo que, na primeira página, são noticiados os acontecimentos mais importantes.
No passado dia 16 de Fevereiro, as manifs. da CGTP, em 24 cidades do nosso País, reclamando uma mudança de política e de governo, em que participaram largas dezenas de milhares de pessoas, foram sem dúvida o acontecimento mais marcante desse dia.
A generalidade da comunicação social noticiou essa jornada de protesto com um destaque natural. Existiram, no entanto, duas excepções.
Dois jornais, ditos de referência, um pela sua tiragem (Correio da Manhã) e outro pela sua qualidade jornalística (Público), ignoraram na  edição do dia 17, nas suas primeiras páginas, as manifs da CGTP da véspera.
Poder-se-á perguntar as razões para tal: para esconder os protestos populares na rua? Para proteger a política governamental? Por antipatia a quem convocou as manifs.? Por lapso editorial ou redactorial?
Talvez se justificasse um esclarecimento dos seus responsáveis.
 
Ernesto Silva

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