sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


Nem a nascente já a foz procura

 
Do barulho foi parido este silêncio!
Foi a guerra que matou o nosso amor!
Preenchemos o vazio com a ausência!
Mesmo o prazer está todo envolto em dor!

 
Toda a grandeza tornou-se decadência!
A sementeira gerou este temor!
Tudo é inerte, em estado de demência
E é urgente surgir um redentor!
 
Quem faz estancar o sangue em nossas veias?
Quem anatemiza os sonhos que criámos?
Quem faz de nós o pouco que nós somos?

E quem nos envolveu nestas cadeias,
No tédio amargo em que mergulhámos?
Não foram outros, não! Sim. Nós é que fomos!



Joaquim Carreira Tapadinhas

1 comentário:

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