sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Traços da menina mulher



Parece uma foto recente, enquadrada num cenário muito actual, este rosto de menina, com traços evidentes de uma menina forçada a ser mulher prematuramente.

 Um olhar penetrante expressivo, mas assustado, configuram a esta foto, a mais bela expressão da arte fotográfica.

Uma foto de 1985, de Sharbat Gula,  uma menina afegã refugiada, cuja idade não se sabe ao certo até hoje e que se tornou numa das capas mais famosas da Revista National Geographic.

Esta foto será sempre intemporal e contemporânea para ilustrar o mundo em que vivemos.

Talvez não hajam muitas meninas como Sharbat na Europa, talvez nem venha a haver, mas  ser menina mulher, concedeu a Sharbat a oportunidade de crescer interiormente, evoluir humanamente e poder ser hoje mulher menina.

Sim, porque ser mulher menina é ser dotada duma jovialidade e permanente rejuvenescimento interiores. É ser infantil dentro da maturidade desejada, é ser permeável a uma permanente e constante adaptação ás circunstâncias e ser moldável a novas ideologias e conceitos.

Também eu, já fui menina mulher, não em condições tão terrificas e adversas como Sharbat, mas desproporcionais à minha capacidade e estrutura, obviamente integrada numa cultura europeia.

Hoje sou mulher menina e não deixarei de o ser enquanto viver…

1 comentário:

  1. Só uma pequena informação importante quando se usam fotos de outros. O autor desta fotografia chama-se Steve McCury e é membro da Cooperativa de Fotógrafos Magnum. O seu a seu dono.

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