quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um soneto com uma quadra


Nascer e morrer são duas realidades
Que temos como certas, pobres ou ricos.
Façamos o que fizermos, com verdades,
Mentiras ou patranhas de mafarricos!

No entanto, entre o nascer e o morrer
Há uma caminhada chamada intervalo.
Temos humanamente de o bem preencher
E com o semelhante tudo partilhá-lo.

Pois tudo que dermos é bom mister
Porque só levamos o bem que fizermos,
Dado que os bens terrenos acabam por ser

Um qualquer legado na Terra deixado
Aos filhos ou a quem nunca soubemos,
Que tal outorga houvéramos pensado.


Ao nascer estamos a morrer
Pois somos seres perecíveis.
Vivamos o intervalo por bem fazer;
Só levamos o bem feito, nunca os níqueis!

José Amaral

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