quarta-feira, 6 de março de 2013

Vacinação e alimentação do bebé

É um escândalo saber que há pais que não podem vacinar ou alimentar um bebé até aos 12 meses, por carências económicas graças ao desemprego ou cortes salariais. A título de exemplo, convém saber o que pensa a sociedade de pediatria sobre a não aplicação de vacinas, não comparticipadas pelo estado, contra a pneumonia (Prevenar), as gastrentrites (Rotarix) e meningite (Meningitec), que custam respectivamente (71,07 x 4), (74,28x 2) e (27,15x3) e não fazem parte do plano de vacinação nacional Segundo os especialistas a não aplicação destas vacinas pode implicar doenças ou morte. E já imaginaram o sofrimento dos pais que sabem dos perigos e não podem suportar os custos dessas vacinas para administrar aos seus filhos? A par deste problema da vacinação ou falta dela, acresce o problema de haver muitos pais que não têm meios para alimentar condignamente um bebé, substituindo o leite apropriado e as papas por leite de vaca nos primeiros meses de vida. O autismo do governo e insensibilidades dos responsáveis pela saúde pública põem em risco milhares de pessoas e comprometem o futuro de Portugal. Hipocritamente falam da necessidade do aumento demográfico do país, mas nada fazem para criar condições que levem a esse desiderato, com o regresso do Prevenar, Rotarix e Meningitec ao plano de vacinação nacional e a comparticipação no plano alimentar através de meios que permitam a sua correcta utilização.

Maria José Boaventura

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.