sábado, 30 de março de 2013

Xeque Mate


Noutros tempos, nos passados de vivências ancestrais
A vida era tão simples que não podia isso ser mais
Que tudo decorria lentamente como a Natureza impunha
E o homem nos primórdios nada tinha nem dispunha

Aos poucos foi desvendando caminhos e veredas esqueceu
Aligeirando procedimentos e muitos obstáculos ultrapassou
E socialmente se juntou, e de uno com todos comungou
E aos poucos o individualismo provindo da gruta feneceu

E a casa-mãe que ao homem foi paradisiacamente emprestada
As mesmas parcelas para dividir ele as continua a ter
Apesar da Terra, sem parança, ter sido muito esventrada

Para que o inquilino se considerasse um supremo ser
Sem dar contas a quem o colocou livremente na estrada
Levando-o a pensar erradamente que ser é pior que ter

De embustes e narrativas
Num fartar de vilanagem
Com medidas restritivas
Portugal vai na voragem.

São muitos os saqueadores
Nos mais diversos poleiros
Na honra são muito amadores
Mas profissionais ladroeiros.

O Povo em estado de choque
Não sabe em quem acreditar
Só com um xeque mate
Os vendilhões irão ao ar!
 
José Amaral

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