quinta-feira, 4 de abril de 2013

A necessidade aguça o engenho

 
 

Todos temos ouvido o sábio provérbio de que ‘a necessidade aguça o engenho’, tendo em conta que nem sempre nos devemos por a jeito daquilo que os outros nos querem impor, dê por onde der. Isto é, temos de ser positivos para ultrapassarmos as situações negativistas que nos são colocadas e para onde fomos empurrados, mormente nos escandalosos surripianços que os nossos desgovernantes nos têm feito constantemente.
Nesse sentido anti governo contra tanto gamanço, o concidadão Alcides Santos, uma das ovelhas ‘tresmalhadas’ do rebanho deste redil na beira mais ocidental da Europa, desempregado há dois longos anos, casado e pai de dois filhos menores, com a esposa também fora de serviço laboral, completamente na bancarrota, resolveu invocar o ‘direito à resistência’ previsto na ‘fundamentalista’ Lei Fundamental do País, para não pagar os impostos que lhe são exigidos, uma vez que demonstrou documentalmente o seu estado de insolvência.
Já o saudoso e clarividente Agostinho da Silva, ensaísta da diáspora lusitana, que viveu longos anos no Brasil, nunca teve o famigerado cartão do contribuinte, a fim de evitar que qualquer Estado ou Governo o extorquisse a seu bel-prazer, ou com eles pactuar em pseudo sistemas ditos democráticos.
Agostinho da Silva, que também foi um conceituado professor universitário e pensador como poucos, tinha mais confiança nas afiadas unhas (garras) do seu gato de estimação do que teria dos ‘cândidos’ passos e pensamentos de um qualquer coelho saído da toca e de trazer por casa, pois poderia não passar de um feroz lobo da pior espécie, tendo em conta a alcateia de onde provém.
 
José Amaral

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