segunda-feira, 8 de abril de 2013

Música por todo o lado



Hoje, no PÚBLICO, uma notícia que me chamou a atenção: «Os estranhos casos de alucinações musicais contados por Oliver Sacks», neurologista, psiquiatra e escritor britânico. Subtítulo: «Música desenhada nos pés, nas paredes, no tecto, nos jornais. Não é arte surrealista, são descrições de casos médicos de pessoas com alucinações. A maior parte delas respirou música durante toda a vida».
A ideia fundamental que tiro da investigação de Sacks sobre estes casos de aluncinações é a seguinte:
"são necessárias outras partes do cérebro para a leitura de música que não só aquelas envolvidas na leitura de texto".
São referidos alguns casos como o de um músico britânico que sofreu de uma encefalite rara, passou a ser incapaz de guardar memórias, mas continuou a conseguir tocar piano e a dirigir uma orquestra; ou o de uma mulher de 77 anos com danos visuais causados por um glaucoma que atingiu a metade de baixo da sua área de visão. "Há cerca de dois meses comecei a ver música, linhas, espaços, notas, claves — via música escrita em tudo para onde olhava na parte da visão atingida pela cegueira."
Antes víssemos música por todo o lado... sem estarmos neurologicamente doentes.

 

2 comentários:

  1. Pois é!
    Há coisas que não entendemos.
    Mas ver desenhos e cor quando ouvimos música, é coisa que acontece.
    A chamada música contemporânea, por vezes extremamente incompreensível e até direi sem ritmo, sem melodia faz-me ver formas e cor, que aliás já traduzi em trabalhos.
    Ver - pequitopintura.blogspot.pt

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