quinta-feira, 23 de maio de 2013

Enquanto nos resta um sopro de vida

Cada vez fico mais cheio deste sistema democrático, eufemismo de carnificina social:
‘Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado eles vêm’ é um conhecido provérbio que certamente a sociedade cheia de cultura e muitíssima bem apetrechada talvez não saiba o que significa, contudo os incultos, os campónios e todos os palermas que tudo aguentam já há séculos que sabem de ginjeira o que quer dizer: é de alguém dar ou vender o que não é seu, ou que nada disso produziu para tal regabofe ou festança.
Assim, nesse sentido proverbial, as governações dos últimos tempos com o epicentro máximo na escala Fujita deste actual desgoverno, a delapidação dos bens públicos atingiu o clímax de todas as dissipações admissíveis, com os mais carenciados a aguentar a conta dos cabritos que tal governação tem distribuído a seu bel-prazer.
E então, por que será que todos os poderes instituídos se dão ao desfrute de continuarem a viver à tripa forra, tal como andarem diariamente a viajar por todos os lados; usarem veículos topo de gama a torto e a direito; usufruíram vencimentos insustentáveis; disporem de reformas principescas sem qualquer tempo contributivo a quem nem a reforma mínima deveriam auferir; beneficiarem banqueiros corruptos (ex.: BPP, BPN, BANIF, etc.); darem avenças avultadas a fundações mil; permitirem vencimentos megalómanos em empresas que tudo sugam ao povão.
E o que é que qualquer força política diz a tal respeito? Calam-se na protecção aos seus e de todos de igual jaez, sem quererem separar o trigo do joio.
Este sistema dito democrático não passa de um sistema antropófago que tudo nos rouba e come em proveito próprio.
Portanto, antes que a morte nos prostre por inanição, derrubemos os nossos inimigos, que não passam de vendilhões e emissários ao serviço da estranja e dos seus próprios corruptos interesses.
Portanto, abaixo com todos eles, enquanto nos resta um sopro de vida!

José Amaral

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