segunda-feira, 6 de maio de 2013

(In)comunicação ao país do PM


Após terem sido dadas a conhecer as medidas restritivas (eufemismo de cortes) a aplicar aos mesmos de sempre para os próximos anos, conforme a comunicação ao país pelo senhor PM, o qual se estribou no ‘travão’ do ‘ingrato’ TC, os concidadãos (leiam as reacções das UGT e CGTP, dos Professores, das Forças Policiais, dos Médicos, dos Reformados e Pensionistas, dos Militares, dos Enfermeiros) verificarão que nada e ninguém estão de acordo com tais fundamentos para se tentar emagrecer a famigerada gordura pública, prenhe de vícios acumulados ao longo dos anos, pelo menos nas últimas três décadas, numa insustentabilidade e deriva abismal, sem se vislumbrar qualquer espécie de salvação nacional.
Assim, neste impasse, em que os bicos são muitos mais face ao grão que foi semeado, as ditas forças de esquerda e a oposição ao actual governo, as quais têm grande quota parte por termos a governação que temos, querem novas eleições, como antídoto para todos os males que sobre nós caíram. E, nesse sentido, até fazem pressão para corrermos com a troika, para que, de uma vez por todas não ponha cá mais as patas.
Também querem profundas reformas do Estado, mas, por mais que nos esforcemos por saber quais são essas salvadoras propostas, as dúvidas persistem e a insustentabilidade cavalga sem freio nos dentes.
Nós, povo sem voz, capacho de todos vós, aqui deixamos de supetão algumas ideias para serem abatidas algumas banhas às gorduras de Estado.
Assim, abata-se de imediato a maior parte da frota automóvel posta à disposição de membros do Estado, pois estes devem deslocar-se para os seus postos de trabalho às suas próprias custas; que sejam somente condutores dos três ramos das forças armadas a conduzir as viaturas de Estado quando estas forem usadas apenas e somente em cerimónias oficias; que todos os vencimentos dos governantes baixem 20%; que cessem os subsídios dados às mais díspares fundações; que nenhum ex-governante ou ex-político tenha segurança privada, viatura de Estado e outras mordomias; e que seja encontrado um tecto máximo para pensões e reformas, por exemplo: ene vezes a pensão mínima, tal como no esventrado mundo laboral activo, em que uns ganham num mês aquilo que milhões nunca ganharão em toda a sua vida.
Por fim, se os partidos continuarem a ser subsidiados pelo Estado, estes e os seus membros que tenham pelo voto alcançado cargos na governação, deverão responder criminalmente perante a nação pelos males que venham a praticar durante essas mesmas funções governativas.
Se o exemplo vier de cima, o cidadão anónimo compreenderá melhor os sacrifícios que lhe são pedidos.

José Amaral

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