sexta-feira, 14 de junho de 2013

A lei natural e a co-adopção

Li as intervenções de João Miguel Tavares no Público em defesa da co-adopção. Não vou discuti-la porque creio na Moral Natural e sou, portanto, contra a co-adopção; além disso, faltam estudos de qualidade, independentes e em número suficiente, para me mostrarem que estou errado.
O que acho abusivas são a forma aligeirada com que, para defender a co-adopção,  João Miguel Tavares minimiza a Moral Natural e a deselegância com que ataca Marinho Pinto e ridiculariza a defesa que este fez dessa Moral. Não posso, neste espaço, entrar em tal assunto com todos os argumentos que tenho para esgrimir. Utilizo aqui os que posso: - basta lermos os Hinos de Babilónia e Samos, as leis de Manu, o Livro dos Mortos, os Analectos, os Estóicos e os Platónicos. Como se pode ver por estes e muitos outros estudos, existe uma Universalidade da Lei Natural, desde os aborígenes australianos até aos peles-vermelhas.
Recomendo a João Miguel Tavares a leitura de "Encyclopedia of religion and Ethics", de C.S. Lewis, e que não se limite a citar David Hume, que viveu entre 1711 e 1776, e cujos argumentos foram rebatidos por investigadores mais recentes, como Antony Flew, Richard Swinburne, David Conway, Paul Davies, entre outros. O assunto não é tão simples e fácil de abordar como João Miguel Tavares fez, e Marinho Pinto tem muito mais razão do que ele, além de merecer respeito por ser um Homem corajoso (coisa rara) e honrado (coisa raríssima em figuras públicas).

José Madureira

1 comentário:

  1. Nesta questão parece-me primordial que exista amor, carinho e bom senso na educação de uma criança. A vida mostra-nos que a heterossexualidade do casal progenitor não é, só por si, garantia de que esses pressupostos existam no quotidiano das crianças.

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