Segui com algum (des)interesse um programa televisivo em que era explicado o modo como eram atribuídas condecorações pelo mais alto magistrado da Nação a alguns ‘heróis’, no dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas espalhadas por todos os cantos do mundo e soberbamente cantadas por feitos heróicos nos cantos de OS LUSÍADAS.
Depois de muito matutar e antes que o meu pensar entonteça após ter ouvido o que escutei no referido programa televisivo, em que um dos últimos condecorados ter agora obtido a mesma condecoração que seu pai recebera das mãos do almirante Américo Tomás, cheguei à conclusão de que sempre existirão paus de dois bicos para servirem em causas diametralmente opostas, como no caso vertente: ditadura e democracia.
Assim sendo, como agora é muito difícil distinguir o trigo do joio pelo menos por quem nos tem desgovernado décadas a fio, fiquei a comparar o saber e a honradez de todos os representantes do povo com os ingredientes e composição dos conhecidos pastéis de feijão à venda em quase todos estabelecimentos comerciais.
E sabem, caros concidadãos, por que faço tal comparação? Pois bem, ela aqui vai: só 4% de feijão entra na composição de tais pastéis!
José Amaral
Bem conseguido, e com uma dose de espírito muito necessária no crucial momento que atravessamos. Parabéns pela construção.
ResponderEliminar