quinta-feira, 27 de junho de 2013

Estamos completamente à deriva!

Em todo o lado deste País, todos os que andamos “cá por baixo” sentimos o País completamente à deriva. Sem rumo! Nenhum.

Os que “andam lá por cima” como não conseguem e não querem olhar “cá para baixo” acham que com os Mercados e mais umas Conversas entre saídas e entras de alguns eventos, “isto” se resolve, mas não está fácil. E não parece resolúvel! Pelo menos tão facilmente!

Já nem dá para entender, se vai ser com manifestações de desagrado, uma vez que não se trata de bons costumes ou sermos brandos, trata-se de “cá em baixo” ainda haver algum senso e entender-se que partir tudo, para do zero começar não resulta. Mas tudo tem um limite, e quando for ultrapassado, nada segura, ninguém.

Quando se for cada vez mais entendendo, que não se entende como vamos sair deste atolanço, que não se vislumbra vias de não continuado empobrecimento, nada há a perder! E esta noção de que “em cima” parece tudo bem, e “em baixo “ parece tudo mal, não deve poder continuar.

Enquanto cá em baixo ninguém entender como vai aguentar com um mínimo de dignidade de vida, sem ficar na penúria anunciada, cada dia que passa é um acréscimo à sensação de “deriva” em que nos encontramos.

E se não houver vontade de apresentar medidas concretas, viáveis, com exemplos de vida dados, e a dar por quem apresenta essas mesmas medidas, cada momento tem que ser pior e mais desesperançado que o anterior.

E não chega as Oposições acharem que são solução. Não são! Uns por não quererem ser, pelo posicionamento que tomam, outros por já se entender que não vão dar conta do recado, dado que são mais dos mesmos, a fazer do mesmo.

Cada vez mais é necessário repensar o que não foi feito nestes últimos 2 anos, dado que ainda lá estão os mesmos! Os outros já se foram!

O que foi feito, estamos todos a senti-lo a cada momento. O que não foi feito também. Esta conjugação torna-se explosiva e não será de facto partindo tudo, mas será decerto, tudo caindo de podre! E já esteve mais longe! E é espantoso “em cima” não se querer isto ver! E quando isto se desmoronar tudo, debaixo afogamo-nos primeiro, mas a parte de cima não fica se não tiver sustentação em baixo e já esteve mais distante este momento!

Pensando “em cima” em si próprios, mas olhando rapidamente para baixo está-se exatamente na altura de mudar de rumo, dar exemplos, fazer melhor e fazer-se acreditar, a ver se não nos afogamos já, sem conserto! E como sempre sem responsáveis e culpados!

Augusto Küttner

1 comentário:

  1. É quase impossível fazer uma análise mais realista e explícita da actual situação. Muitos de nós vemos isso. Só o Governo, e toda essa escumalha política que nos estrangula, não vêem.

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