sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ignoraram descida de salários

Desde 2011, no sector privado os cortes salariais já atingiram 10%, diz a comunicação social. Subsídios, prémios e outros benefícios, igualmente. O Governo apresentou ao FMI,
números parciais e inverdadeiros sobre a percentagem do valor do trabalho em Portugal. Cerca de 27% dos contratos sofreram diminuição salarial, o ministério do Trabalho
apresenta 7%(!). A desvalorização salarial e consequentes sacrifícios, foram distorcidos sobre a evolução do trabalho. Deliberadamente, porquê? É mais uma trapalhada não inocente,
para esconder a quebra acentuada nos salários. O boletim estatístico do Banco de Portugal publicado em Fevereiro diz que o esmagamento salarial já vinha acontecendo. Porque é que
o Governo e FMI, não consultaram aquele documento? Assim, o FMI ao publicar o relatório da 7ª avaliação, baseando-se em números escamoteados, disse:«é preciso mais
flexibilização laboral e cortes salariais para produzir emprego»(!). Estas medidas, já foram experienciadas e implementadas noutros Países, com resultados catastróficos. Reduzir
ainda mais o que já está reduzido: salários; rendimentos e direitos laborais, são um insulto a quem trabalha e nunca foram sinónimo de criação de emprego em Portugal. As
exigências do FMI não são resoluções, são sim o cerne do problema. Temos os salários mais baixos da Europa e não se resolve o flagelo do desemprego.
Vítor Colaço Santos

1 comentário:

  1. Os intervenientes neste blogue que apresentem o atestado de vida. Digam bem, digam mal, concordem, discordem, mas, por favor, não transformem isto na Torre do Tombo, num arquivo onde ninguém mexe. Há falta de energia e as intervenções são raras. Vamos activar o blogue!

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