quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ser político é a melhor profissão neste País

Agora estou numa de provérbios. Cá vai mais um...
"Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte". E é bem verdade. Este provérbio vem bem a propósito do que acabo de ler na revista da imprensa de hoje, acerca dos cortes nas reformas que deixam políticos de fora...Quem bom, que ser político neste país. O "Jornal i", escreve na sua edição de hoje, que passo a transcrever com a devida vénia, o seguinte..."Deputados há mais de 12 anos e ministro e secretários de Estado até 2005, ficam a receber o mesmo que até aqui,"mais adiante diz, que "as subvenções vitalícias pagas aos políticos não estão contempladas na proposta de lei que prevê a convergência entre os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social. Ou seja, todos os deputados que estiveram no Parlamento durante mais de 12 anos ou membros do Governo que exerceram cargos até ao final de 2005 continuam a receber o mesmo que agora". E, é assim que estamos a ser des(governados)e desfraldados, por uma nova classe profissional, que são os "polítiqueiros" deste "burgo", que sem qualquer escrúpulo e respeito pelo cidadão, que os elege para o poleiro que eles tanto amam, o atraiçoa e cobarde mente nas costas desse mesmo cidadão o apunhala, sem dó nem piedade, aprovando leis que só os vem favorecer, a eles políticos. Mais uma medida a favor deles a juntar a tantas outras. Quando são anunciadas todos os dias, medidas drásticas para o "zé-povinho", quando todos os dias somos ameaçados com o desemprego, com a fome, com aumentos de impostos (coisa que o nosso "primeiro-Coelho", que em plena campanha eleitoral,mentiu ao afirmar solenemente, que não iria, aumentar os impostos), com os sucessivos cortes disto e daquilo,e, eles no seu melhor, aí estão, anafados e bem dispostos e prontos a sugar o pouco que ainda resta. Que exemplo de cidadania podem eles dar?. Que respeito podem eles merecer?. Nenhum. Já alguém ouviu falar que o número de deputados iria ser reduzido face às dificuldades económicas-financeiras, do país e que iriam para o desemprego, como fazem a milhares de trabalhadores?. Não. Sinceramente que esta classe de "gentinha" já me começa a meter um certo nojo. 


Mário da Silva Jesus

4 comentários:

  1. Mas já passaram 40 anos de democracia com as mais amplas liberdades. O que aponta a estes políticos, aplica-se ao PS, PSD e CDS, pois o PCP só "governou de 1974 a 1975 (e chegou bem, caramba!). Qual a alternativa? Já está cansado desta "democracia"? O BE, do Semedo e Catarina, têm outra solução. Sacar tudo aos que ganham mais do que a RMG, nacionalizar Bancos, Instituições financeiras, industria, empresas privadas e mandar para o Campo Pequeno uns milhares que não aceitem as suas polítcas. Stalin já o fez, aos milhões no século passado, não é nada de especial, pois estes adoram-no. Estamos feitos, não nos governamos, nem deixamos que nos governem! Não temos matérias-primas, nem ouro, nem diamantes nem petróleo. Opinar é mais fácil que desatar estes nós górdios que construiram nestes 40 anos...Dizemos mal dos políticos (com razão, claro), mas pagamos-lhes mal, devassamos toda a sua vida privada, tratamos todos como corruptos e ai deles se serviram mais que um amo na sua vida profissional, como se viu recentemente. Ah, a inveja nacional! Desculpem qualquer coisinha, mas se um tipo não desabafa de vez em quando, ainda anda aí à pancada ou aos tiros, o que é muito mais perigoso para todos. Boa Noite.

    ResponderEliminar
  2. Parece que sim, parece que sim.

    Por isso ninguem larga...................

    ResponderEliminar
  3. Os portugueses que pensam e se sentem como cidadãos responsáveis passam por um período que, se não forem suficientemente fortes, poderá atingira as raias da loucura. Políticos irresponsáveis, que contribuíram com a sua complacência ou colaboração, para o mísero estado da Nação, armados em paladinos da verdade, transformados em comentadores, vêm para a praça pública reclamar, de cátedra, sobre o que se está a fazer, que na verdade é péssimo, feitos anjinhos como nada tivessem a ver com tudo isto. A pouca vergonha é tal que agonia escutá-los. Não fizeram, nem se fazem leis para que se recupere dos roubos e vigarices a que a sociedade foi sujeita, mas decreta-se para que os inocentes paguem, através de impostos ou redução de rendimentos, toda a espécie de fraudes que foram realizadas ou que continuam em cena. É preciso que o cidadão seja muito resistente para não se passar.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.