quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Suicídio (também) efeito da crise económica e social

A Sociedade Portuguesa de Suicidologia aponta como suspeitar, detectar, alertar ou ajudar alguém que possa estar a ponderar o suicídio como «solução». Em casos extremos chame-se o 112
de imediato. Quem fala em suicidar-se, não deve ser abandonado ao seu desespero, deve ser escutado e revelado interesse, envolvendo outras pessoas, criando empatia, sintonias e postura não
crítica,reconhecendo-lhe qualidades e sentimentos. Não lhe prometer confidencialidade porque poderá ser preciso contactar familiares, amigos, técnicos de saúde ou o seu médico. O suicídio é uma
«solução» para um problema transitório ao qual a assistência médica e o tempo trarão (re)solução. Regista-se a maior incidência no Baixo Alentejo. Aqui, diz-se que não havendo futuro, não existe
presente... O desemprego, a perda da casa, o elevado endividamento, a falta de esperança são factores determinantes na saúde mental, gerando quadros depressivos que pedem com urgência,
novos modelos efectivos de intervenção social. No plano da prevenção os porteiros sociais : sacerdotes, empregados de café, barbeiros, cabeleireiras, farmacêuticos e também os profissionais de
saúde, nomeadamente os médicos de família, são valiosos contributos, actuando como “campainhas” e factores dissuasivos para a não concretização do suicídio. Estes ouvidores confidentes, trarão
valor acrescentado à vida. Os humanos são criadores por excelência, criemos em permanência e estaremos a semear, divertir e a perpetuar a vida. Viva a Vida!
Vítor Colaço Santos

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