domingo, 29 de setembro de 2013

Os dinossauros não ganhando, que farão?


Os dinossauros não ganhando, que farão?

Como é evidente a eternização dos políticos na política neste nosso País tem feito com que desde há quase 40 anos, os mesmos andem sempre “por aí”. Vão às autarquias, vão aos governos, vão à direcções disto e daquilo, vão também ou não a empresas não públicas e a públicas, voltam e andam sempre “aí”.

Uns, desde que os conhecemos, nada mais fizeram que ser políticos de profissão. Tudo “isto” tem feito com que a cada dia que passa, melhor se entenda que o mundo dos partidos políticos instituídos é um mundo à parte, do restante. Começa-se ainda em calções, segue-se as ordens do chefe do momento e vai-se subindo, subindo até não poucas vezes chegar a chefe, também. Mas pelo meio desde que seguindo a linha pré-definida, há muito onde ficar instalado. Basta ver!

E pelos vistos sendo o tal mundo à parte não é nada desagradável, uma vez que os que por lá andam não querem sair de maneira nenhuma. Basta ver! Mesmo mudando de terriola!

Viu-se uma vez mais com estas confusões – ou nem por isso – das quatro candidaturas às autárquicas. Se, pela parte dos partidos/movimentos, todos, em devido tempo sem execpções, tivesse havido - em devido tempo - vontade de bem esclarecer a situação, tê-lo-iam feito. Não quiseram, não fizeram, e pode-se ser eternamente candidato, três vezes num lado, vai a outra, volta e assim, sucessivamente.

E aparecem bem assinalados e sempre presentes, o que se apelidou de dinossauros. Os que estão lá faz tempo demasiado. Os que seguiram o caminho dos eternizados na política. E nota-se que, quando por um qualquer azar saem ou caem, ficam mal. Ficam tristes e parece que abandonados. Aparecem de repente a comentadores – sem nunca o ter sido - aparecem em todo o lado. Não conseguem desaparecer. Estão eternizados na política, pela política e com a política. Querem ser figuras “públicas/presentes/para sempre!”

E o benefício é sempre deles, e o azar é sempre nosso, mais que não seja por se ter criado, talvez com algum fundamento, ou talvez não , a ideia de que quando lá estão tempo de mais criam redes de influências e de amizades – de momento, que morrem quando se perdem, e não têm mais a dar em troca – que não são nada benéficas para o nosso País.

Claro que não se vislumbra como mudar, dado que todos, todos, convêm repetir e insistir partidos/movimentos continuam e continuarão – para, estes, continuarem a existir – a funcionar exactamete na mesma. E tudo o resto é conversa. Só conversa.

E, como os tais dinossauros, os tais que não deixam os lugares, os tais que “andam sempre por aí” ao que parece – para além de terem ganho a possibilidade de continuar eternizados/ candidatos – vão poder ganhar, mas, e se não acontecer? Se perderem, o que vão fazer no dia seguinte, depois de sempre por lá andarem e de lá não quererem sair?

Quem responde?

Augusto Küttner de Magalhães

Setembro 2013

 

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