quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Reformar as Reformas


Reformar as Reformas


 
Com a evidência de que o actual sistema de reformas/pensões não é sustentável, por três razões: não nascem crianças suficientes(2,01/ mulher fértil), vive-se mais tempo, e a economia estagnou e não arranca, há que reformar!
Assim, em vez de quem quer que seja  - e há quem o faça!!! -  continue a "instalar e incentivar"  mais mal-estar entre quem ainda hoje recebe reformas / pensões e quem como trabalhador, contribui activamente para aquelas, com a "ideia" de que virá a não ter reforma/pensão, quando chegar a sua altura, haverá que reformar rapidamente e bem, todo o sistema. Para "haver" sempre e para todos."
Ou seja, como é que vai passar a ser financiado o sistema por forma a que não acabem reformas/pensões com base contributiva, mesmo que haja que ter que considerar valores e tempos diferentes.
E havendo quem em permanecia quer, para ter "noticias", quer para ter "motivos para ser falado" incentiva única e exclusivamente a "guerra "entre gerações,  deverá ficar fora de qualquer estudo e processo de tão imprescindível mudança. Quando tudo for conseguível estar mudado,  com "uma transparência total" deverá atingir-se o ponto de harmonia.
Assim haverá que a Ocidente - que já não só Portugal, Europa, mas também EUA - que saber (re) criar riqueza, passar a (re)criar valor para poder repartir.
Claro que nunca se irá conseguir  acabar com todos os pobres e muito menos com os ricos. Faz parte do "humano" haver estas diferenças, mas convém que não sejam "exageradamente" diferentes, como vem a acontecer.
Criar riqueza no Ocidente e conforme o espaço, implica um muito menor individualíssimo - nisso somos um exemplo muito negativo - uma necessidade  de saber desenvolver e prosseguir projectos em grupo, em equipa.
Projectos agrícolas, industriais  e de serviços. Primário, secundário e terciário. Sempre e não só terciário. Dado que se achou que o Ocidente ficaria com o "trabalho limpo" e o resto ia para Oriente, mas não resultou, a riqueza passou-se com "isso" para o Oriente!
Ou seja, conseguir criar ideias, colocá-las em prática e fazer envolver todos em tudo, sem exclusões.
E se os jovens são bons em genica e força, pela abertura a tudo que é inovar, os velhos são úteis em sabedoria, conhecimentos, prudência e bom senso.
Não há que eliminar, não há que excluir gerações, há que incluir. O que implica mudar mentalidades, mudar políticas, mudar formas de pensar, mudar formas de comunicar.
E sem medo de mudar, mudar, reformando o que tem que ser reformado, sem ter que colocar uns contra outros, gerações em degolação, novos contra velhos, pobres contra ricos, todos contra todos! Não!!! Não!!!!
Augusto Küttner de Magalhães

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