segunda-feira, 7 de outubro de 2013

pensões de sobrevivência

Antes de começarmos todos a espingardear, a torto e a direito, importa, desde logo, definir o que é uma pensão de sobrevivência. É aceitável, obviamente, acabar com estas pensões a quem é, ele próprio, um reformado, digamos, topo de gama. O que resta, já não se afigura aceitável. É muito difícil perceber isso, mesmo que a mesma pensão adquira um posicionamento legalista de herança tributária?

3 comentários:

  1. Como vivemos numa sociedade intoxicada de informação torta, era realmente salutar quando, se começa em falar em cortes na dita pensão, explicar à gente o que é uma pensão de sobrevivência e a quem se aplica. Não andará aí muito melro a recebê-la como segunda pensão sendo a primeira suficiente para a dita sobrevivência?

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  2. Cada caso é um caso e generalizar é perigoso e sempre alguém fica atropelado. Conheço casos de pessoas já muito idosas que têm uma empregada permanente a acompanhá-las que vence mensalmente mais que a pensão de 600€ que está a servir de meta. Se o rendimento dos anciãos forem reduzidos, as pessoas que os acompanham irão para o desemprego e estes ficarão a viver na solidão ou irão para um lar de 3.ª categoria de lá houver lugar e ficará mais uma casa ao abandono. As coisas parecem fáceis, mas depois de bem analisadas têm muitas ramificações que complicam o que à primeira vista parecia justo.

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  3. Mais um pormenor. As pessoas não têm que sobreviver, têm sim, que viver. Roubar-lhes a dignidade quando já não podem recomeçar uma carreira, é falta de sensibilidade de quem decreta tais medidas.

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