domingo, 15 de dezembro de 2013

O novo partido de Rui Tavares


Tenho pensado no novo partido que Rui Tavares quer lançar ou criar, depois de deixar o BE que , como diz Vasco Pulido Valente, está "hoje defunto".
Será que há alguma necessidade do PL, PARTIDO LIVRE, ou de qualquer outro partido novo em Portugal?
Não são mais que suficientes os que existem? Não serão, todos eles, bons partidos? Não terão eles bons princípios, grandes ideais, excelentes intenções?
Não será antes urgente uma renovação dentro de cada um deles? Um «refrescamento», uma «purificação» e revisão dos seus programas e ideais?
E, sobretudo, um reanimar dos seus elementos?
Porém, há algo que me atrai nesta atitude corajosa do deputado independente do Parlamento Europeu: este homem sonha! Acredita em utopias. E isso sim, tem que ser apreciado e tido como exemplar num país em "apatia e falta de iniciativa" (palavras de Nuno Frazão, gestor do 1º Mapa de Inovação e Empreendedorismo Social) ou num país que não se sabe se está a "bater no fundo". Segundo Nogueira Pinto, "bater no fundo é optimista, sabe-se que depois subimos". Para este advogado e professor universitário, o mal não está no povo português, nem no país em si. O problema está em quem nos dirige. Ora é isso: o problema está nas lideranças e eu tenho medo de mais um líder que não sabe liderar...
Novos partidos, não! Melhores partidos, sim, por favor!!
 
EXPRESSO, 21-12-2013
PÚBLICO, 28-12-2013

7 comentários:

  1. E uma hipotese de refrescamento é António Costa no PS e Rui Rio no PSD.
    Não são " J " e com provas dadas de capacidade de governar.
    Fundamental seria que fizessem um acordo de governação para 10 anos nas matérias essencias.

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  2. O político Rui Tavares, que ninguém conhecia como figura pública antes de ir na lista de deputados do BE, não foi eleito individualmente. Logo foi à custa do BE que se tornou notado e o lugar pertencia ao partido. Ao abandonar o BE não devia levar o cargo consigo e fazer coro com os Verdes europeus. A partir duma plataforma que não lhe pertence,sonegada ao antigo partido, quer lançar um partido novo. Um partido assente em princípios pouco claros, provavelmente não deverá ter aceitação suficiente para se erguer. Como a articulista diz, e bem, precisamos é de refrescamento de políticos e um caminho mais honesto e justo e não de mais novos partidos, que no final afinam pelo mesmo diapasão, porque os seus mentores são da escola dos antigos.

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  3. Os partidos que temos estão "todos minados por dentro, e circulam em torno de si próprios e sempre dos mesmos e da mesma forma"! Já todos o podemos entender!

    Se, com o Rui Tavares vai ser possivel fazer a diferença, talvez não! Mas pode dar para pensar que os partidos instalados e mal, se desinstalam para melhor.
    Augusto

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  4. Já tive oportunidade de opinar sobre a iniciativa do Rui Tavares, em 22 de Novembro último... e insisto que vai ser difícil a sua caminhada para se manter como eurodeputado após as eleições europeias de Maio de 2014.

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  5. Li hoje no Expresso este artigo da Céu, por isso acho que este semanário, para mim um pouco elitista e que paira muito sobre a superfície das coisas, está a ficar mais aberto às realidades actuais que se vivem no país. Ainda bem para nós que queremos que nos oiçam e para um orgão de informação conceituado que vai alargando as portas.

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  6. Hoje, dia 28 de Dezembro, o jornal Publico inseriu este artigo de opinião sobre o eventual aparecimento do Partido LIVRE. Ainda bem que o fez, na esteira do Expresso da semana anterior, porque entenderam, e bem, a mensagem que ele comporta. Parabéns à Céu.

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