segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Eis estas três respigadas notícias


O fatídico desenlace ocorrido na Praia do Meco, em que seis jovens encontraram a morte, ainda está por deslindar (toda) a verdade, dado que os familiares das vítimas querem ouvir o único sobrevivente, o qual terá (só ele?) muito que contar sobre o ocorrido.
Parece que, segundo notícias vindas a lume, tal mortal ocorrência se prendeu com mais um famigerada e hipotética praxe académica.
Certas maneiras pouco académicas de praxar os novatos estudantes parece-nos cada vez mais inoportunas e descabidas, dado que já existem mil e uma maneiras de mandarmos o nosso semelhante ‘desta para melhor’. Não acham?

 Soubemos que o dinâmico pequenote Marques Mendes, comentador e palrador televisivo, tal como outras espécies de aves canoras do nosso espectro televisivo, é um homem de palavra fácil e muito sabedor de tudo o que se passa nas escadas do poder, ou ele não fosse também um ‘belíssimo’ conselheiro de Estado (mas que Estado, que tais conselheiros tem!!!).
Portanto, este portento, que está por dentro de todos os meandros do poder instituído feito à imagem de tais prodígios, parecia-nos ser uma pessoa de bem, longe, muito longe de transgredir fosse no que fosse. Mas não, ou então a nossa ainda não manietada Comunicação Social é um covil de mal intencionadas almas penadas e muito ressabiadas, postas ao serviço do Mal. Será?
O caso é que, tão honesto concidadão, terá sido apanhado pelo Fisco num negócio negociata de venda ilegal de (más) acções, lesando o Estado (que tão bem aconselha) em centenas de milhares de euros (somente 773 000 euros!!!).
Instado a dizer algo em sua defesa, a sua consciência disse: não se lembrar de nada, quanto mais de tal negócio!

O bem falante, o bem apessoado, o sabedor de toda a verdade dos factos, o ouvidor-mór da nação, um dos mais bem posicionados para o mais alto cargo da nação, porque tudo sabe sobre tudo, o nosso bem conhecido e senhor doutro Marcelo Rebelo de Sousa, foi posto ko pelo seu actual líder partidário – Passos Coelho – da seguinte forma verbal: ‘não posso apoiar um cata-vento de opiniões erráticas sempre que abre a boca’.

Caros companheiros de jornada, fiquem-se com estas três respigadas notícias e ponham-se a bom recato. Não vá o diabo tecê-las e o coveiro ultimá-las!

José Amaral

 

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