terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Nota prévia: Em poesia está previsto o licenciamento poético, que permite ao poeta usar calão. Neste trabalho a palavra fodido é ao seu abrigo! Título: Um tempo fodido/ Nasci no meu tempo/ mas/ desculpem/ por o tempo não ser meu e não o poder dar/ comprar ou vender/ todavia/ meu tempo deu-me tempo para ver os que fingem não ter tempo para perder tempo e correm para ganhar tempo/ porque "tempo é dinheiro"/ dizem/ e ficam felizes quando faz um rico tempo e se fica rico em pouco tempo/ porém/ outras vezes faz mau tempo ou um tempo assim assim/ é o tempo que se tem;/ um tempo foleiro, sem dinheiro o ano inteiro!/// A vida passa-se em três tempos;/ nascer, viver e morrer, mas/ dos tempos vividos o atual é dos mais fodidos!/// já não é um rico tempo/ mas um tempo empobrecido e nem é preciso ver que chove para ver que neste tempo/ mesmo com sol/ quem é fodido é o pobre/ pelo tempo de pobreza enriquecido!//// Se assim continuar este tempo havido/ não tarda tempo de trovejar para bom tempo raiar e o sol sobre todos brilhar neste tempo/ há muito tempo fodido!/// ............xxxxxxxxxxxx.................. Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo (figas de saint pierre de lá-buraque) Gondomar

2 comentários:

  1. Deram-lhe os parabéns pelo poema inserido há dias, agora aguentem-no, porque não há almoços grátis.

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  2. O erro do Silvino Figueiredo é que o tempo não existe.
    Não passa de um conceito criado pelos homens.
    Assim sendo:
    o poema não existe.
    quanto ao almoço....cada um almoça em casa

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