sábado, 11 de janeiro de 2014

Três notícias: cada qual a pior.

Uma organização médica sedeada no centro do País, que fornece serviços de saúde ao bendito SNS, tem estado na berlinda pelos presumíveis piores exemplos deontológicos, graças ao belíssimo trabalho jornalístico de investigação levado a efeito por uma estação de televisão nacional, em que foram encontradas incompreensíveis irregularidades.
E o mais caricato é a simultânea publicidade televisiva aos referidos prestadores de serviços de saúde, que oferecem aos utentes o montante das taxas moderadoras.
Pudera! Fazerem tal ‘sumptuosa’ oferta é como oferecer um chouriço em troca de um presunto, pois soubemos que uma reutilizável pinça, usada em alguns exames colonoscópicos, era debitada várias vezes a diversos doentes por montantes exorbitantes.

Silva Peneda, agora presidente do CES, pede compreensão aos partidos do malfadado e malfeitor ‘arco da governação’, para que se entendam para lá do protectorado da troika, para bem de todos e, sobretudo, de Portugal.
Estas cantilenas de sereias da nossa perdição colectiva só servem para a perpetuação da mesma desgraceira que nos têm sugado até ao tutano, enquanto tais aves canoras, acólitas fervorosas de tais tricolores cores, tudo de bom para si arrebanham: pleno emprego, odres cheios e mordomias sem fim à vista, enquanto o povo que os sustenta tem de emigrar, desfazer-se de bens, viver no desemprego, sem cheta e sem nada de nada.
Tem juízo, Zé! Não acredites em nada do que eles te dizem. Faz finca-pé. Corre com eles, antes que eles dêem cabo de ti, de vez.

Todos sabemos, os que por lá passaram, que o mundo laboral em Portugal está cada vez mais árido, no qual, os seus habitantes, são uma espécie fora do baralho, pois são seres descartáveis, sem presente, quanto mais futuro.
O desemprego, a má sorte e a morte, são as únicas metas que têm como certo e como horizonte.
O restante, mesmo que seja mínimo, é mais incerto do que nos sair o euromilhões.
E, agora, a inventona patronal de pôr os escravos ‘sem horário’?
Este novo vexame só pode acabar a 'tiro'. Não vejo outra saída. Pois é isso que eles querem.
Bendito sejas tu, manso! Que um dia enfrentas o teu algoz, para defesa da tua honra e de todos aqueles que vivem do teu sustento.
Enfrenta-o sem contemplação alguma! Ele quer a tu vida e a dos teus!

José Amaral




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