sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Papagaio ajuda a encontrar o assassino da dona - Globo - DN


Papagaio fantástico!

Cavaco defende um novo pacto de governo para os oceanos


Hoje, de manhã, ao passar o meu olhar sobre as letras mais gordas de um jornal diário de grande expansão nacional, a minha atenção caiu abruptamente no seguinte título:

Cavaco defende um novo pacto de governo para os oceanos. E, logo, remeti-me para a notícia em si mesma.

E, ela, assim rezava, e eu, quase chorava de raiva, pela desfaçatez e um misto de vergonha: ‘O PR defendeu uma nova governação integrada dos oceanos no encerramento da Cimeira Mundial do Mar, que decorreu em São Francisco, nos EUA’.

Então, se este ‘nosso’ PR contribuiu desgraçadamente para o fim das nossas pescas, desbaratou a indústria naval e a nação deitou a perder, como pode agora, pilaticamente, vir defender o que nunca defendeu na sua casa?

 também publicado no blogue OVAR - novos rumos, em 7/3

José Amaral

 

 

PARA QUE AS PRAIAS NÃO DESAPAREÇAM



O tema de capa da revista VISÃO (nº.1094)-Praias à beira do fim, está na ordem do dia e vem mesmo a propósito, precisamente da situação existente, actualmente, em toda a orla costeira portuguesa. A responsabilidade do que está a acontecer somente se deve à má gestão das câmaras que, na ânsia  de arranjarem proveitos, não se importam de fazer concessões de espaços, roubando esses mesmos espaços ao mar...Exige-se uma política séria de ordenamento do território!


(Texto publicado na edição de 27 de Fevereiro de 2014, da revista VISÃO)

Mário da Silva Jesus

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O amianto voltou à ordem do dia

Nota prévia: este texto pode ferir susceptibilidades


O amianto voltou à ordem do dia. É o alvo a abater.
As escolas públicas estão em alvoroço, porque as placas de fibrocimento são um mal encastoado nos seus telhados.
Por via de tão grave perigosidade amiantal, alguns professores estão cancerosos e toda a restante comunidade escolar, para lá caminha. Dizem os entendidos.
E, os alunos, tenras criaturas, nem falar, pois são o nosso futuro.
Eles, alguns alunos, perante as pantalhas televisivas, pedem (exigem) a retirada das potenciais mortíferas placas, porque os seus ‘queridos e estimados profs’ estão a ficar doentinhos e a definhar por causa delas (placas). Ou será por via deles, por tão bem se portarem dentro das salas de aulas, tal como angelicais ‘meninos de coro’?
Também os bem formados paizinhos, os empenhados encarregados de educação e outros tutores afins fazem um concertado coro de lamentações contra o instalado amianto.
E como agora já nem a ordem é rica, apesar dos frades serem cada vez menos, o melhor para a saúde pública escolar é retirar os telhados a todas as escolas e mandar a malta pra casa, pois a iliteracia (vulgo falta de cultura) ainda não causa cancro.

 

José Amaral


 

Horários de trabalho

Publicado hoje no Costa do Sol Jornal - na rúbrica "Palavras e Sonhos"

 
Os horários de trabalho têm uma história longa de avanços e recuos mas com o evoluir das sociedades parecia haver uma estabilidade nos avanços e até uma certa abertura para os melhorar.
Se nos debruçarmos no tempo da escravatura existem estudos e chamadas de atenção não só para as doenças que dizimavam os povos em escravatura e mudados de clima e hábitos alimentares, como se “descobriu” que um ser humano explorado, cansado não assegurava correctamente as suas tarefas e surgiram alguns senhores que regulavam as horas de trabalho para não verem morrer o seu empate de capital.
Lembremos o 8 de Março de 1857 e o sacrifício das mulheres que lutaram por 10 horas de trabalho em vez das 16 horas. Este dia é assinalado desde 1910 como o dia Internacional da Mulher. Mas ao contrário de ainda alguns ligarem este dia à “importância de ser mulher” ele deve ser recordado como conquista de melhores horários de trabalho para todos nós. Melhores horários… sim pois numa sociedade civilizada e progressista o trabalho deve ser respeitado mas devemos ter tempo para ver o Sol.
                Recordemos “Luisa sob a calçada” de António Gedeão … “Saiu de casa de madrugada; regressa a casa é já noite fechada”.
                Mas agora, no nosso País desregulado, querem aumentar o horário de 35 horas para 40 na Função Pública. Em vez de organizarem os serviços, nesta fúria de corta – corta para responderem a uns troikanos, os nosso tenrinhos que chegaram ao Governo –( muitos deles sem saberem o que é trabalhar) – pensam que resolvem tudo com horários mais longos. Um ser humano cansado, com problemas de mobilidade porque também nesta área existem muitas deficiências, com o coração apertado pelos filhos e familiares que precisam de mais assistência, não poderá produzir mais só porque o horário é mais comprido. 
                Muito haverá a dizer e tanto é assim que muitas Câmara Municipais têm encontrado maneira de não aplicar esta “imposição” e têm mantido as antigas 35 horas. A C M Oeiras apesar de alguns desencontros no seu executivo tem tido algumas posturas de diálogo com o STAL esperando-se um desfecho positivo. O bom senso irá imperar se não teremos de juntar forças e insistir. Desistir não será certamente o caminho dos trabalhadores. 
 
Maria Clotilde Moreira

'Remédio Santo'


A operação ‘Remédio Santo’ levada a cabo pelas forças policiais de investigação criminal só vem demonstrar a quantidade de hordas criminosas que operam em Portugal, em que não há dinheiro que chegue para sustentar tanto apetite em devorar todos os bens públicos em muitas centenas de milhões de euros.

Assim, no caso vertente, como poderá sobreviver o SNS e o Povo, em geral?

Resumindo, só me apetece alterar o provérbio ‘em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão’ para ‘em casa onde todos são ladrões, todos roubam até mais não’.

 (texto publicado no Jornal DESTAK, de 28/2/2014)

José Amaral

 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Inqualificável...

“A vida das pessoas não está melhor , mas não tenho dúvidas que o Pais está melhor  “ afirmação do Senhor Montenegro … Já não bastava o milagre económico do Senhor Pires de Lima, que se viu obrigado mais tarde a corrigir, penitenciando-se do excesso de linguagem na análise da situação económica . Agora aquele deputado faz uma afirmação que prova bem a sua ignorância da realidade do pais . Então o pais não são as pessoas ? Está melhor para quê ? Ou para esse senhor são as estradas, pontes, fachadas de prédios …. Como é possível, que alguem faça uma tal afirmação ,  num pais em que as pessoas estão na miséria, a passar fome, desprotegidas na saúde onde faltam medicamentos para doenças crónicas , e outras  carências?  `` É o mesmo que dizer ,um individuo tem várias doenças, insuficiência cardíaca, cancro no pulmão, cancro no estômago, em fase quase terminal, mas não tem dúvidas , apesar desse estado de saúde , se sente que está melhor…  Em vez de arranjar desculpas esfarrapadas para justificar o disparate da afirmação, deveria  ter a sensatez do seu colega , e corrigi-la , porque se pensava que estava a fazer discurso de campanha eleitoral, o seu efeito vai ser contrário ao que pretendia.  Demagogia barata tão só…Depois de um errático , Vitor Gaspar, surge um asnático…


Francisco Casal Pina 
Reino velho sem emenda
O professor António Borges Coelho, no ano de 1976, publicou um livro de crónicas, que titulou “Reino Velho com Emenda”.
Homem de um saber imensurável, intelectual da mais elevada craveira, cidadão responsável e impoluto, nesta obra expressava as suas críticas a uma sociedade encaminhada apenas na finalidade do lucro fácil, desprovida de interesse pelos princípios da justiça social e do respeito pelos valores da cidadania. Borges Coelho, pelo título do livro, acreditava na redenção, porque antevia que os erros, que desde há muito se vinham cometendo, fossem emendados. Tive o privilégio de ter sido seu aluno na Faculdade de Letras e mais tarde, quando fiz o mestrado em História Política e Social, voltei a cruzar-me com ele, porque fazia parte do júri.
Quando, Borges Coelho, nessa data, utilizou a preposição com, o país ainda navegava, com mais ou menos atropelos, num mar de esperança. Passados quase quatro décadas, com a sucessão de casos, que sucedem diariamente no nosso país, protagonizados, ao mais alto nível, por políticos e afins, onde a ausência de vergonha predomina, esse homem de carácter, no título do livro utilizaria, possivelmente, a preposição sem .
Portugal não atravessa apenas um período de falência financeira e económica. Portugal, ou melhor, os que têm as rédeas do poder, padecem de um mal incurável, que se cruza entre a insensibilidade e a falta de pudor.
Os valores que devem ser perenes nas relações sociais, como a fraternidade, a justiça, a compreensão, a palavra, o respeito pelas crianças e pelos velhos, todos eles são tratados de supetão. As hierarquias do poder político, em muitas decisões que tomam, dão-nos provas dessa chocante realidade. Um Estado de Direito não pode assentar em normas imorais. Três exemplos retirados do molhe.
Depois de ter dirigido o governo do país de uma forma desastrosa, e com diversos problemas pessoais, que sempre deixam má memória, desde a licenciatura, a projectos duvidosos, José Sócrates tem lugar como comentador político na TV do Estado, sem que alguma vez, anteriormente, tenha exercido cargo idêntico. É legal mas é incorrecto.
Paulo Portas, que cria um problema insolúvel com a significação dos vocábulos, quando toma a decisão irrevogável de se demitir do Governo e não o faz, nem cora de vergonha.
Passos Coelho passa uma esponja sobre o passado académico de Miguel Relvas e volta a colocá-lo na ribalta da política partidária, como se isso fosse a coisa mais natural e o povo sofresse de amnésia.
É verdade que não há dinheiro, mas mais que o dinheiro, o que faz mais falta é o decoro.

25.02.2014   Joaquim Carreira Tapadinhas, Montijo 
(publicado no PÚBLICO a 10-3-2014)

Ao MÁRIO COLUNA


Corria serenamente a década dos anos 50 do século passado.

E eu, nascido na década anterior, já estava sozinho a viver na segunda maior cidade, o Porto, trabalhando de dia e estudando à noite.

Lia, sempre que podia, os jornais diários da cidade – o Jornal de Notícias e o Comércio do Porto.

Frequentei o Clube Fenianos do Porto e o Ateneu Comercial do Porto. E ia à Feira Popular que tinha lugar nos aprazíveis jardins do Palácio de Cristal.

Também assisti ao nascimento da Televisão em Portugal.

A RTP, no Monte da Virgem, era algo de muito imponente para a época. E tinha também escritórios da Rua dos Clérigos.

Poucos cidadãos tinham televisão nessa época. A grande maioria dos citadinos, em família, aos Sábados, ia em romaria ao Café mais próximo da residência, para passar o serão vendo televisão.

Então os jogos de futebol via eurovisão, ainda tudo a preto e branco, eram vistos nos cafés pejados de clientes.

E gloriosos foram os dias em que o SLB passeou a sua fama por muitos relvados da Europa e por outras paragens onde se praticava futebol de alto gabarito, com equipas compostas por jogadores que eram somente a prata da casa.

Apesar de não ser adepto do Benfica, vibrei imensamente com os seus inolvidáveis feitos, em que MÁRIO COLUNA, nessa altura, era o ESTEIO do meio campo encarnado.

E era fantástico vê-lo, jogar de cabeça, colocar milimetricamente a bola nos companheiros da frente, onde mais tarde despontou o fabuloso Eusébio.

Ao COLUNA, que ora partiu sem qualquer retorno físico, aqui fica a minha pública e singela homenagem.

 (Publicado no Jornal PÚBLICO, de 27/2/2014)

José Amaral

 

'Com bolos se enganam tolos'


Terminou mais uma corte limão-alaranjada. Foi a sua XXXV receita de ‘com bolos se enganam tolos’ em bem governar à la carte, onde faltaram os chef’s academy Ferreira Leite, Rui Rio e Pacheco Pereira, bem como o mestre Capucho, um dos chefes fundadores, o qual, por ter deixando queimar o estrugido, foi enviado para o limbo dos esquecidos.

O grão-mestre Passos Coelho, fazendo jus ao apelido, tirou um velho e matreiro coelho da sua cartola, que é nem mais nem menos do que o turbo, o ultra rápido e multidoutorado Miguel Relvas, que fez mais um doutoramento no Brasil, para vir acolitar o seu parceiro de tropelias em mais algumas poções mágicas, de modo a anestesiar todos aqueles que ainda não se sentem bem com as suas ementas.

Entretanto, entre arrotos e bafos de onça, apresentaram-se para fazer prova de vida alguns melros, como os confrades Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes, Filipe Menezes e Luís Marques Mendes.

Durante e após o repasto, as sereias de sempre cantaram enganadoras loas para os ouvidos do mercador oposicionista, de onde sobressaiu, conforme palavras de um meias-lecas qualquer, em chamar ao líder da Oposição de Rute Marlene da Política, o que nada abona ao Brutus orador, nem à cantora atingida e nem ao político afectado.

José Amaral

 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Exemplo de quê?

O  Senhor Coelho declarou que o pais é um exemplo para o exterior pela sua recuperação…
Mas exemplo de quê ?
1-      Do  nível de desemprego que continua alto , sobretudo dos jovens ?
2-      Do empobrecimento generalizado ?
3-      Da miséria e fome que continua a alastrar  causa de muita conflitualidade social ?
4-      Do aumento da criminalidade, assaltos diários a pessoas e bancos por pessoas desesperadas que não têm dinheiro para sustentar as famílias e dar de comer aos filhos ?
5-      Da situação dos idosos que vivem a maior parte no limiar da pobreza , sem dinheiro para se tratar, comprar medicamentos , e para comer , devido aos cortes brutais que sofreram as suas pensões ?
6-       De Portugal ter descido três posições no índice do Instituto de Desenvolvimento Humano ( ONU) ?
7-      De 1,4 milhões de desempregados ?
8-      Do défice sem baixar ? Da divida a chegar a 220 mil milhões ?
9-      Do adiamento do pagamento da divida através da troca da taxa de juro de 1,5 por a 4,5 ?
10-   Dos 200 mil que emigraram só desde 2001 ?
11-   Dos 2 milhões de pobres em 2001 e em 2013, 2 milhões e 700 mil …?
12-    De 660 mil famílias desde 2013 não conseguirem pagar empréstimos á banca ?
13-   De mais de 14 000 estarem na cadeia , número record ?
14-   De se manter o iva restauração , mais alta do que na Grécia, causa de falências e desemprego , levando até a casos de suicídio de empresários ? 
O pais vai livrar-se da troika mas ao contrario dos que querem fazer crer que o pais se torna independente, recupera a sua soberania económica, com uma euforia , e entusiasmo patetico, o pais está mais pobre, mais endividado,  mais desempregados, com jovens qualificados a emigrar e milhares de empresas a fecharem . As noticias de recuperação, de milagre económico, viragem, é tudo campanha de propaganda … Falam no aumento das exportações, as empresas não vendem no pais por falta de rendimento disponível, têm de vender os seus produtos noutros mercados, essas empresas têm o mérito de o fazerem , dado á sua competência e não à acção do governo. Tambem os combustíveis da galp contribuíram para algum aumento das exportações. A descida pouco significativa do desemprego deve-se, e quem é serio tem de o admitir, á emigração em massa e a trabalhadores que desistiram de procurar emprego.  O Turismo se aumentou deve-se em parte á agitação social dos países árabes, que desviou muitos turistas para outos locais mais calmos, alem que a maior parte de turistas em regiões do pais são sobretudo estrangeiros, ingleses e alemães, porque os portugueses , sem rendimentos , alguma vez  contribuem para o aumento do turismo?

Os portugueses devem estar alertados , quando se aproximam as eleições, para a campanha mais intensa e desbragada, demagógica , para fazer crer que Portugal continua no bom caminho … Os portugueses vão continuar por muitos anos em austeridade.  O Presidente do Tribunal de Contas, já o declarou , o pais só daqui a 20 anos conseguirá a consolidação das suas contas…  Com a saída da troika ficaremos em “convalescença” do sucesso apregoado de forma demagógica  por quem não tem o mínima consciência da realidade do pais e por todas as formas procuram enganar os portugueses. 

Francisco Pina 

Som Primordial- As Vibrações

Som Primordial – As Vibrações

É importante apreender a manipular as camadas mais subtis da mente. Para isso existem técnicas especiais como a do “Som Primordial”.
Esse nome é devido pelas ligeiras vibrações, que são captadas, quando a mente está praticamente quieta.
Esses sons mais subtis que os mais leves constituem toda a natureza. Na completa quietude do universo, das partículas sub-atómicas (ou melhor dos feixes de energia) como: o electrão, o isospin, o spin, a paridade, os lépyons, os mésons, os básions, os fotões, os quarks, etc. os sons primordiais nascem, formam padrões e, com o tempo, desenvolvem-se em matéria, isto é, energia, na gama infinita de coisas em que se transformam: estrelas, seres humanos, vegetais, rochedos, …
A teoria em que se baseia o Som Primordial é de que a mente sendo constituída por partículas sub-atómicas é possível introduzir nela certos sons que foram distorcidos em algum período da nossa existência e ter, assim, uma profunda influência curativa no corpo.
Já que se trata de um conceito algo complexo, para a maioria das pessoas, que vivem a realidade material, como todos nós, vamos explicar melhor o que é o Som Primordial. Os físicos ocidentais sabem que no nível mais profundo do mundo natural encontra-se as partículas sub-atómicas, ou mais precisamente os feixes de energia. Um quantum energético é a quantia elementar, indivisível de energia electromagnética, isto é, o fotão.
A realidade sub-atómica desafia nossas noções de senso comum. Por exemplo: nela não existe a matéria sólida. Um átomo é considerado a menor partícula de matéria da criação. No entanto, num exame mais detalhado, um átomo é composto de partículas menores de matéria (ou feixes de energia) que giram na velocidade de um raio em um enorme espaço vazio, só comparável com o vácuo do espaço intergaláctico. A distância entre dois electrões é proporcionalmente maior do que a que separa a Terra do Sol.
Se juntarmos várias partículas sub-atómicas podemos ver que não são absolutamente matéria, mas simplesmente vibrações de energia que adquiriram a aparência de solidez. Essa descoberta, de que a matéria é uma flutuação de energia impulsionou a revolução quântica liderada por Einstein.
A revolução quântica tornou indispensável uma mudança de nossa visão do mundo. A física quântica, isto é, das partículas sub-atómicas, mostrou que a infinita variedade de objectos, como: estrelas, galáxias, serras, árvores, rochas…estão ligados por campos quânticos infinitos, constantes e eternos, numa espécie de manta invisível, constituída por partículas sub-atómicas, mais ou menos concentradas, que abriga toda a criação. Objectos que nos parecem separados e distantes, fazem parte, na realidade, das malhas dessa manta.
O terminar de um objecto como uma mesa não passa de uma ilusão devido à nossa visão limitada. Se os nossos olhos estivessem preparados para o mundo quântico, veríamos que o terminar da mesa (em que as partículas sub-atómicas estão mais concentradas) daria origem a campos quânticos ilimitados (onde as partículas sub-atómicas estão mais afastadas).
Actualmente, acredita-se na existência de um super-campo, ou campo unificado, que é a realidade em que se fundamenta toda a natureza. Como, também, somos parte da natureza, fazemos parte desse campo unificado (de partículas sub-atómicas, ou feixes de energia) que tudo abrange. Está em nós e à nossa volta permanentemente.
Para compreendermos esse campo que tudo abrange, inclusivamente a própria mente, poderá ser através da meditação.
Diversas pessoas utilizando a meditação conseguem obter uma nova percepção: o ser humano é mais que um simples pedaço de carne e sangue localizado no tempo e no espaço. Na verdade temos dois sítios: um local e outro infinito. Se nos voltarmos ao aspecto físico, descobriremos o mundo dos nossos sentidos, os electrões, os quarks e outras partículas elementares que também parecem localizados no tempo e no espaço. No entanto se chegarmos a um cume quântico, cada partícula será o cume de uma onda que se expande em todas as direcções através do espaço-tempo. Sendo assim, não podemos nos ver claramente até perceber nossas duas identidades

Os políticos do nosso país


Os políticos do nosso país, com uma imunidade que raia o aviltamento daqueles que os elegem para os representar, estão cada vez mais descarados nas suas afirmações e actos. E o desplante é tal, que a lata deles virou couraça inatacável.

Então, não é que o espinhense Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD – Partido Só Deles, em ‘reflexos de véspera’ do 35º congresso partidário, que se 'desembrulhou' em Lisboa, em entrevista a um diário de grande expansão nacional, disse esta lapidar frase: A VIDA DAS PESSOAS NÃO ESTÁ MELHOR, MAS O PAÍS ESTÁ MUITO MELHOR.

O que é que ele quer dizer? Como é que se pode conceber um país muito melhor e as pessoas não?

Ou eles pensam que o país é somente deles e o povo é uma espécie amorfa sem voto na matéria!

 

José Amaral

 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Mais uma rica tramóia


Tomei conhecimento que a ‘Colecção Miró’, composta por 85 quadros a óleo, guaches e desenhos, foi adquirida pelo BPN, de José Oliveira e Costa, em 2006, a um coleccionador japonês, por um montante que se desconhece.

Em 2007, a Leiloeira Christie’s tê-la-á avaliado em 81,2 milhões de euros, para mais tarde a reavaliar em 150 milhões, ainda o BPN era um banco privado, coutada de privados vícios.

Porém, em Novembro de 2008, o BPN foi nacionalizado, mas apenas no tocante aos seus lixos tóxicos.

Agora, a mesma Christie’s, talvez tendo em conta que a mesma colecção de obras de arte de Joan Miró passou a ser pertença do Estado Português, apenas a avaliou em 36 milhões de euros.

Assim, por mútuo acordo, a base de licitação de 36 milhões de euros, caso a colecção fosse vendida, seria esse o montante a entregar ao Estado Português, e o remanescente reverteria para os cofres da leiloeira.

A ser verdade esta rica tramóia, questiona-se a transparência desta e de outras negociatas por parte dos membros do nosso Governo, ou se ainda haverá alguém que dúvida se não estão somente ao serviço do capital explorador, o qual pouco se importa que fiquemos sem pele e sem nada.

 (Publicado no Jornal METRO, de 27/2/2014)

José Amaral

 
Publicado no Diário de Noticias de 22.Fevereiro.2014

Artigo original (Em itálico os cortes que foram feitos)

Os gastos da “troika”

Foi divulgado em finais de Setembro do ano passado um vídeo de notícias dadas via TV sobre o alojamento dos elementos da Troika naquela estadia. Dormiam “em camas de sonhos-cor-de-rosa” no Sheraton com custos estimados em 112 mil Euros fora despesas de alimentação, carros e motoristas e certamente secretariados especializados. Tudo pago pelo Governo português (ou seja: por nós todos que andamos a pagar cada vez mais impostos e a ver reduzidos os salários)
Depois, claro, naquela altura ditaram memorandos sobre cortes que deviam ser impostos aos portugueses desempregados, velhos e reformados e o nosso primeiro-ministro e os seus colaboradores disseram que sim a quase tudo e foram a correr arrecadar os proventos destes roubos e divulgar as “poupanças” que então fizeram.
                        E agora? A troika está de novo a chegar e estará outra vez no Sheraton nas tais camas de sonho?

Não seria mais correcto que o alojamento desta comitiva não explorasse os portugueses com uma estadia de luxo? Não podiam apenas dormir e comer como qualquer português que vive do seu parco trabalho?

Maria Clotilde Moreira

Economia é tão necessária, mas num País reestruturado ( Com titulo diferente DN. 23.02.2014)

Necessitamos de desenvolver a nossa Economia, de criar empregos, de fazer crescer o País. Precisamos de manter algumas funções essenciais do Estado no Estado, tais como a Assistência Social, a Educação e a Saúde. Precisamos que o Estado com responsabilidade “aguente” e bem, com os nossos impostos, a Segurança interna de Pessoas e bens, e uma verdadeira e funcional Justiça.

Precisamos que o Estado regulamente o que tem que ser melhor regulamentado e fiscalize o que tem que ser fiscalizado. Precisamos que os privados desenvolvam o que de privado deve ser. Mas com regras e não, necessariamente intromissões.

Precisamos de agilizar e não complicar, de desburocratizar. De fazer o que tem que ser feito no momento. Fazer muito e falar pouco. Mas, explicando bem e rápido o que é feito.

Precisamos de ter e desenvolver mais Cultura, para todos. A Cultura, tal como a Educação e a Instrução são-nos essenciais, e estão a ser por demasiado descuradas. Precisamos de viver com qualidade de vida sem ter que ser com grandezas de encher “as vistas” e de pouca utilidade, e essencialmente de nenhuma consistência.

Precisamos de Reformar todas as Instituições Públicas que ainda o não foram, ou se foram não foi da melhor forma.

Precisamos de retirar os eternamente instalados em determinados postos e não criar postos para outros instalar.

Precisamos de ser diferentes. Precisamos de ser melhor, nunca deixando de ser humanos, como não poucas vezes, vem a acontecer.

Precisamos de acabar com jardins e quintais em demasia, excessivamente fechados e por demais protegidos.

Precisamos de mais Educação que não só Instrução. De mais planeamento e programação. De total e exemplar pontualidade.

Para assim, conseguirmos ficar como merecemos, claro que, por “mérito” entre os melhores, para nosso bem- estar. Mas para isso precisamos todos de nos ajudarmos, como um todo, num tempo tão difícil como este em que estamos a viver, mas que só pela diferença entre diferentes que somos, la chegaremos.

Ainda iremos a tempo, se não ficarmos a fazer mais do mesmo.

A. Küttner de Magalhães
( Com titulo diferente DN. 23.02.2014)

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O RESPEITO PELOS MAIS VELHOS!

É sabido que as civilizações mais antigas, como a chinesa, tratam os mais idosos (ou velhos, como preferirem) de maneira muito respeitosa, não só pelos cabelos brancos que estes já possuem, mas sobretudo pela escola da Vida que já percorreram, cheia de ensinamentos para os mais novos. De passagem pelo jovem País que é o Brasil, não só pela sua demografia, como pela sua curta história desde que o seu Rei Português D. Pedro lhes proclamou a independência, confesso-me agradavelmente surpreendido com a sua política para com os mais idosos. Os maiores de 60 anos têm tratamento preferencial em todas as repartições públicas e departamentos do Estado Federal. Nas filas dos guichets, nos parques de estacionamento das viaturas, nos aeroportos, ser idoso é ter tratamento diferenciado e privilegiado. Chega a ser tocante, quando o comparamos com o desprezo com que o nosso Estado e o nosso (des) governo trata os cidadãos mais idosos. Já nem falo do esbulho, chocante e criminoso, que fazem à suas pensões de reforma, numa altura que mais fracos se encontram de um ponto de vista psicológico e de saúde. Falo de não serem simplesmente ouvidos, e de uma geração de garotos arrogantes e que tudo julgam saber da vida, quererem empurrar os mais idosos para a valeta social. Esquecem estes garotos que um dia serão também velhos (se lá chegarem, claro) e que irão provar do veneno que servem hoje aos que são seus pais e avós, e que muito lutaram para que os seus filhos ou netos sejam hoje alguém na vida.
A ingratidão, de filhos, netos ou governantes, é mais grave que o roubo. Os que roubam têm por vezes motivos ou atenuantes. Os ingratos, são maus como o escorpião, está-lhes na massa do sangue.
De Florianópolis, Santa Catarina, Brasil


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Burkina Faso


Nunca tinha ouvido falar antes neste nome... É o nome de um país. E um dos mais pobres e devastados países da África.
O Papa Francisco nomeou um cardeal oriundo de Burkina Faso, que significa "terra de pessoas honestas" e uma das partes mais esquecidas do mundo, não do terceiro, mas do "quarto mundo", leio agora no PÚBLICO. O arcebispo africano agora um dos novos 16 eleitores , diz ´ficou surpreendido com a nomeação («uma partida?»- pensou), pois se vê como apenas um pastor da savana do Burkina. Francisco escolheu «cardeais-coragem" como este arcebispo de 69 anos que afrontam o poder político e que combatem a pobreza nos seus países.
Francisco não escolheu um cardeal apenas da periferia geográfica, mas também das periferias "geoestratégica e da económica". Burkina Faso é uma das economias mais subdesenvolvidas do mundo, com uma taxa de desemprego superior a 70%, com cerca 46% da população a viver abaixo da linha de pobreza e com a taxa de alfabetização mais baixa do mundo.
Philippe Ouedraogo, o referido novo cardeal, primeiro cardeal do seu país (paupérrimo), é hoje chamado por Francisco a ser «princípe da Igreja".
Duma Igreja que Vasco Pulido Valente ainda critica por ter educado os portugueses "na hipocrasia e na imoralidade"...
Há homens que não mudam... não se adaptam, que teimam nas suas velhas ideias, não sonhando nada nem para si nem para o seu país.
Há outros, felizmente, que trabalham para um mundo melhor! E vão conseguir!

(PÚBLICO, 25-2-2014)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Infância

Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

Carlos Drummond de Andrade (poema lido pelo próprio em A Vida Breve, antena 2 )
Não poderão dormir

A Rainha Santa Isabel disse: “São rosas, meu Senhor” e terá mudado a má disposição do Rei. Nós tão esmagados que estamos, guardamos alguns euros para os cravos em Abril. Mas podemos cantar palavras de revolta, e também de esperança. Devemos cantar para lhe enchermos os ouvidos da indignação que nos vai na alma. Cantaremos com toda as nossas forças, desde as primeiras cantigas de intervenção às palavras de Abril. Já cantámos em conjunto em frente ao Palácio de Belém, individual no Pátio da Galé, na Assembleia da República. Agora e todos os dias devemos levantar as vozes até que mudem de politicas.
Li, numa entrevista com Eduardo Galeano que, nas manifestações/concentrações nas Praças espanholas, estava presente uma frase/pensamento “Se não nos deixarem sonhar, não os deixaremos dormir”. Eu partilho, eu apoio: é necessário desassossego para não lhes dar oportunidade de continuarem a ter descanso para inventarem mais sacrifícios para os Portugueses. É necessário lembrar-lhes “Os Vampiros” – eles comem tudo… e o que faz falta é agitar a malta; Ermelinda Duarte… somos livres, somos livres, não voltaremos atrás e Sophia de Mello Breyner: esta é a madrugada que eu esperava… e tantas outras palavras.
Algumas vez estes governantes terão tido infâncias com dias de sol ou são apenas uns infelizes que apesar de percurso facilitados em carreiras partidárias não aprenderam a sonhar? Porque não se entretêm, então, a castigar quem arruinou o País fazendo-os devolver os milhões desviados?
Não se pode esquecer que “enquanto o homem sonha o mundo pula e avança”. Por isso apoio a atitude espanhola e agora em curso no nosso Portugal: não poderão dormir enquanto não mudarem de atitude e deixarem que o povo, em todas as idades, tenha direito a sonhar.

Publicado no Diário de Noticias de 16.03.2013 – Cortaram a parte em itálico e mudaram o titulo que era “A cantiga pode ser uma arma”


Maria Clotilde Moreira

Já não nos atiram areia para os olhos!


Como forma de legitimar a dominação exercida sobre a população, pelos nossos governantes, fiéis discípulos das políticas neoliberais, na era do capitalismo selvagem, o discurso imperante desde o dealbar da crise tem sido o de afirmar, de forma propagandística e como forma de “lavar as mãos”, que se “tem vivido acima das nossas possibilidades” - camuflando assim a verdadeira responsabilidade da agenda neoliberal no deflagrar da crise económica e financeira.
Na realidade, o que causa mais estupefacção é que estas políticas são-nos impostas sem nenhum tipo de aceitação social, o que, diga-se de passagem, numa sociedade democrática, é deveras preocupante. Acresce que este tipo de corrente ideológica, que é profundamente desigual na distribuição da riqueza, preocupando-se somente com as exportações das grandes empresas, precipitando para a insolvência as pequenas e médias empresas e colocando no desemprego os seus trabalhadores. Com a agravante de que esta ideologia tem como principal objectivo a obtenção do lucro, “custe o que custar”, não tendo um pingo de ética, nem sensibilidade social, na aplicação das suas medidas. O que realmente importa é aproveitar todas as oportunidades para privatizar o erário público, abrindo espaço para a desregulação financeira e desregulando por completo as relações laborais.
Como se não bastasse, temos um primeiro-ministro que, disfarçado de D. Sebastião, vestiu a capa do empreendedorismo, sendo um verdadeiro campeão nesse domínio. Esqueçamos, assim, a história, a filosofia e as ciências sociais em geral. O que importa é seguir os ditames do “chefe” e criar por “geração espontânea” um empreendedor em cada um de nós.




Nuno Abreu (Público 21/02/2014)

'só queria ser mosca' e 'houve mosquitos por cordas'


Lembram-se o que quer dizer a popular frase ‘só queria ser mosca’?

Bem, se não sabiam, ou já se esqueceram, então aqui vai: é quando queríamos, sem sermos vistos, ver ou saber coisas que de outro modo não poderíamos.

E, hoje em dia, o que significará dizer-se ‘só queria ser mosquito como o antónio’, em vez de ‘houve mosquitos por cordas’?

‘Houve mosquitos por cordas’ quando foram tornados públicos os podres de alguns políticos, alguns de ideias irrevogáveis. É uma frase muito corriqueira, dada a podridão em que caiu muita da nossa (e não só) classe política.

Mas, tirar-se o significado da frase acima criada por mim (desculpem-me a imodéstia) de ‘só queria ser mosquito como o antónio’, não estará, estou certo, ao alcance de todos.

Mas, se vos confessar que o tal ‘mosquito’ injectou dezenas de milhões de euros numa empresa de construção civil e também entrou como homem forte (de quem?) em vários órgãos da nossa comunicação social escrita, talvez lá cheguem.

E, depois, não digam que a Língua Portuguesa é muito traiçoeira, só precisamos de entrar nos seus meandros!

 

José Amaral

 

Os Partidos continuam a não assumir o País. ( com outro titulo)


Os Partidos continuam a não assumir o País. ( com outro titulo)


 

Estamos em 40 anos de Democracia e ainda não aprendemos a ser democratas. Talvez seja por, hoje, a adolescência acabar mais tarde, e assim aos 40 anos ainda continuamos adolescentes. Com as irreverências próprias destas idades!

Ou, então, tivemos anos a mais de ditadura e ficou-nos de tal forma entranhada, que não atinamos a viver em democracia, e achamos que devemos estar sempre do contra.

Como é evidente, em democracia, o direito e até dever de expressar livremente as opiniões, é um facto. E não ter de estar tudo de acordo com todos, é uma necessidade. Mas estar do contra, só por e para ser democrata, talvez seja de uma vez por todas, dar cabo da democracia.

Ou, talvez seja olhar para o interesse e sobrevivência do Partido, sem um mínimo de atenção pelo País. E, assim manter lugares nos Partidos, manter as estruturas a flutuar num País que se está a afogar.

Isto, é o que estamos a viver, e com o aproximar de mais umas eleições, agora para a Europa Desunida, lá estamos no usual folclore de estarem todos contra todos, e todos a fazerem o possível por se não entenderem. Não é de “bom-tom, fazer consensos”! Neste País!

Claro que isto é muito “bonito”. Claro que pode gerar, ainda, alguns votos, mas não fortalece a democracia, não vai aumentar os democratas e vai diminuir a participação nas eleições. A abstenção, que depois cada um justifica a seu jeito, vai continuar a subir.

E a “culpa” não é dos eleitores, mas sempre e cada vez mais dos que se apresentam a estes.

Ou mudamos de facto, ou apresentam-nos verdadeiras reformas do Estado, do País, com verdade, com realidade, com vontade de ter o País como objectivo único, e não o próprio Partido, ou vamos continuar a “ser mais do mesmo”.

Mas, com estes Partidos “isto” não parece mudar. Não há vontade e não há como fazer sair os instalados, que não se desinstalam.

Criar novos Partidos à imagem dos existentes, não resulta como já está a dar para entender.

Assim, vamos continuando a viver um tempo difícil, sem responsáveis nem responsabilizados e todos a dizer mal uns dos outros. Seja!

A. Küttner de Magalhães
DN 20.02.2014

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

(Des) Governo prepara purgar funcionários públicos


Não sendo (in) felizmente funcionário público, não posso contudo deixar de estar, como cidadão, solidário com os mesmos, devido ao facto da perseguição atroz, cerrada, desleal e maquiavélica, com que esta classe de funcionários públicos,  estão a ser vitimas (tal, como todos os restantes portugueses… não esquecer), e como tal este (des) governo, tem estado a tratar, de modo geral alguns funcionários públicos.
Mesmo, quando eu, cidadão comum, não sou devidamente atendido como qualquer cidadão deve, espera e deseja, por alguns funcionários públicos, (felizmente que não são todos iguais, valha-nos isso…e tenho a devida consciência que existem igualmente, noutras profissões também maus funcionários…é verdade), que por vezes nos olham de cima a abaixo, como quase como um frete, de estarem ali, para nos atenderem e estão-se nas tintas para um atendimento do melhor possível, e que sirva na perfeição de quem a eles recorre e necessita. Isto acontece nalguns serviços públicos, e muitas das vezes, quase que somos praticamente ignorados.
Mas, na verdade, como em tudo na vida, e em todas as profissões, há felizmente até os bons e também os péssimos funcionários.
No entanto, neste momento, contudo nada me impede de estar solidário com essa classe, que está a pagar, (assim, como todos os restantes cidadãos deste país…podre a cair e de rastos, sem ponta onde se possa pegar, para o fazer renascer), uma austeridade, rude em demasia, “e que é para continuar por vários anos depois de terminar o programa da troika,”  (é citado hoje no Diário de Notícias), já neste, os funcionários públicos menos qualificados voltarão a ser o alvo preferencial do Governo no âmbito da reforma do Estado, revelou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os pensionistas também podem contar com mais sacrifícios. E "permanentes", acrescenta a mesma fonte de informação.
Até onde vamos parar com tanta austeridade e roubalheira, por parte de um (des) governo desprezível. 



 Mário da Silva Jesus