Nunca tinha ouvido falar antes neste nome... É o nome de um país. E um dos mais pobres e devastados países da África.
O Papa Francisco nomeou um cardeal oriundo de Burkina Faso, que significa "terra de pessoas honestas" e uma das partes mais esquecidas do mundo, não do terceiro, mas do "quarto mundo", leio agora no PÚBLICO. O arcebispo africano agora um dos novos 16 eleitores , diz ´ficou surpreendido com a nomeação («uma partida?»- pensou), pois se vê como apenas um pastor da savana do Burkina. Francisco escolheu «cardeais-coragem" como este arcebispo de 69 anos que afrontam o poder político e que combatem a pobreza nos seus países.
Francisco não escolheu um cardeal apenas da periferia geográfica, mas também das periferias "geoestratégica e da económica". Burkina Faso é uma das economias mais subdesenvolvidas do mundo, com uma taxa de desemprego superior a 70%, com cerca 46% da população a viver abaixo da linha de pobreza e com a taxa de alfabetização mais baixa do mundo.
Philippe Ouedraogo, o referido novo cardeal, primeiro cardeal do seu país (paupérrimo), é hoje chamado por Francisco a ser «princípe da Igreja".
Duma Igreja que Vasco Pulido Valente ainda critica por ter educado os portugueses "na hipocrasia e na imoralidade"...
Há homens que não mudam... não se adaptam, que teimam nas suas velhas ideias, não sonhando nada nem para si nem para o seu país.
A natureza humana tem muitas coisas que nós nem sequer imaginamos. Contudo, encontramos muitos erros de concordância, às vezes nos nomes com que as pessoas foram baptizadas. O Dr. Vasco, pessoa inteligente mas por vezes cruel nas suas análises, nem sempre é polido e muito menos valente, com é o caso de não compreender o esforço de muitos homens da igreja num mundo que não é perfeito.
ResponderEliminarMas os muitos homens da igreja, sãob tambem homens, com as consequencias evidentes de os serem....as igrejas são feitas por homens......e ....logo??????
ResponderEliminarAcabo de reler no Público este artigo, embora com pequenas alterações. Ainda bem que foi seleccionado para publicação, embora o corte não deixe perceber bem a crítica feita, e muito a propósito, ao colaborador do jornal, Vasco Pulido Valente. Os da casa, ainda que subtilmente, são sempre defendidos. Parabéns à Céu.
ResponderEliminarObrigada, Joaquim! :)
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