terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Fundos de Comunidade para Comunidade!

Os fundos comunitários que a União Europeia vai atribuir a Portugal pretendem contribuir simultaneamente para combater a crise económica da Europa e de Portugal. Provêm de uma “comunidade”, a europeia, de um princípio de solidariedade que a norteia, e destinam-se à “comunidade” nacional, empresarial, social, familiar, da qual todos formamos parte.

Ao princípio de solidariedade europeu, devemos saber corresponder com princípios de justiça e equidade, de responsabilidade e igualdade de oportunidades na aplicação dos recursos financeiros de que beneficiamos.

Os cerca de 21 mil milhões de euros de fundos comunitários que o país vai receber serão suficientes? Talvez o mais importante não seja tanto o quantum mas antes a qualidade e eficiência na sua aplicação concreta.
O passado recente de fundos comunitários recebidos por Portugal e a avaliação sobre a aplicação dos mesmos deve merecer a nossa melhor atenção para aprender com os erros, ou seja, evitar repeti-los.
A par do correto acerto na aplicação dos fundos comunitários, afigura-se imprescindível a capacidade de mobilização de todos os intervenientes e beneficiários dos mesmos, onde esteja presente um verdadeiro sentido de responsabilidade, e uma vontade efetiva de criar riqueza em lugar de enriquecer.

Porque ao esforço de criar riqueza e valor acrescentado para o país, para as empresas, para os cidadãos, muito provavelmente, estar-se-á a fazer com que todos enriqueçamos um pouco mais, também os que menos têm e mais necessitam.

Toda a boa administração, no Estado, nas empresas, nas famílias, é aquela que é capaz de multiplicar e pôr a render os recursos disponíveis. Será que o conseguimos fazer com os novos fundos comunitários ou vamos esperar pelos próximos…

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