segunda-feira, 14 de abril de 2014

QUEM CUIDA DAS PONTES?

 
No dia 30 de Março, fez 11 anos que a ponte do Infante foi inaugurada. Onze anos depois, o governo não quer assumir a responsabilidade da sua manutenção, reacendendo uma polémica com as câmaras de V.N.Gaia e Porto.
As pontes não são infraestruturas municipais, pelo que não restarão  dúvidas que a responsabilidade pela sua manutenção é governamental, devendo os custos estar previstos no respectivo orçamento e, quando muito, a segurança, vigilância e obras deverão merecer o diálogo com as autarquias.
As pontes de D. Luís e do Infante são as mais utilizadas para a travessia a pé, por habitantes e turistas, por razões evidentes da sua localização.
Na ponte do Infante, existem lajes partidas nos passeios, ervas e musgo espreitam  entre o betão, não são ideais a limpeza e apresentação. Na parte de circulação rodoviária, é notória a necessidade de renovação do piso.
Na ponte de D. Luís, o tabuleiro superior está numa situação normal e aceitável, devido à manutenção da Metro do Porto. Mas o  tabuleiro inferior, está numa situação pouco recomendável, destacando-se a degradação dos passeios.
Seria aconselhável uma caminhada dos actuais presidentes das câmaras de Gaia e do Porto, para se aperceberem das exigências a apresentar ao governo, para que as pontes tenham a segurança e apresentação a que os cidadãos têm direito, e que são necessárias  para a actividade económica  do turismo.
Podiam os dois autarcas, debater igualmente, uma solução prática para o aproveitamento turístico da abandonada ponte de D. Maria, repescando sugestões que aparecem nas campanhas eleitorais e tirar ainda proveito, se tal for possível, da grande manutenção efectuada em 2009.

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