sábado, 31 de maio de 2014

MAU SERVIÇO DA RL-RODOVIÁRIA DE LISBOA



Carolina Beatriz Ângelo, nasceu na cidade da Guarda a 6 de Abril de 1878, tendo vindo a falecer em Lisboa no dia 3 de Outubro de 1911. Foi uma médica e feminista portuguesa, tendo sido a primeira mulher a votar no país, por ocasião das eleições da Assembleia Constituinte em 1911.
                                           *
Tendo o nome desta médica, ter sido dado ao novo hospital público, Beatriz Ângelo, integrado no Serviço Nacional de Saúde, que foi inaugurado em 10 de Março de 2012, e é uma unidade de referência para o Concelho de Odivelas, embora localizado no concelho de Loures, mais propriamente na Quinta da Caldeira, é uma unidade hospitalar completamente nova, destinada a colmatar uma necessidade desde há muito reconhecida na oferta de cuidados hospitalares às populações da região. Veio assim, desbloquear o afluxo que o Hospital Santa Maria sofria, pois era para lá que a população do concelho de Odivelas se dirigia, para ser atendida no Serviço Geral de Urgências, daquele hospital. 
Quanto à sua localização e meios de transportes, que servem o Hospital Beatriz Ângelo, estes não são os melhores, pois de Odivelas somente temos uma única carreira, posta à disposição dos utentes pela RL-Rodoviária de Lisboa, que é a carreira nrº. 225, que faz o percurso entre Odivelas (Metro Lisboa) – Hospital Beatriz Ângelo (Loures)-Odivelas (Metro Lisboa), mas que é manifestamente inadequada, pois esta carreira termina o seu percurso a algumas dezenas de metros da entrada do hospital, com um caminho muito irregular, dificultando assim, deste modo as pessoas com mais dificuldades de mobilidade e neste caso, eu próprio que sofri um AVC e tenho algumas dificuldades de fazer aquele percurso a pé, quando tenho necessidade de ir às consultas de rotina.
Como tal, para bem, em especial de toda a população do concelho de Odivelas, que tem necessidade de se dirigir àquele hospital, a RL-Rodoviária de Lisboa e a Câmara Municipal de Odivelas, deviam rever esta situação e possibilitarem assim, que os utentes não sofram tanto, nas suas (infelizmente) deslocações àquela unidade hospitalar."


Mário da Silva Jesus

'o seguro morreu de velho'. Será?

O ditado ‘ o seguro morreu de velho’ ‘já foi chão que deu uvas’, que também é um adágio muito popular.
E, como no rescaldo das eleições europeias aconteceu um imprevisto para os lados do ‘rato’ que vaticinava de que não passaríamos da ‘cepa torta’, o ‘Santo António de Lisboa’ chegou antes de 13 de Junho, o seu verdadeiro dia de festejos antoninos.
Então, com uma chamada telefónica para aquela ‘cândida’ Marta que, qual ‘cassete’ comunista, logo assim atende: - Daqui fala a Marta! Em que lhe posso ser útil? Do outro lado da linha, o cliente António que também é Costa, assim lhe disse: -Marta! Quero mudar de seguro.
Então, seguramente, assim vai ser.

José Amaral


NO QUE DÁ A CRISE


NO QUE DÁ A CRISE
Os padeiros não têm massa
Os padres já não comem como abades
Os relojoeiros andam com a barriga a dar horas.
Os talhantes estão feitos ao bife
Os criadores de galinhas estão depenados
Os pescadores andam a ver navios
Os vendedores de carapau estão tesos
Os vendedores de caranguejo vêem a vida a andar para trás.
Os desinfestadores estão piores que uma barata
Os fabricantes de cerveja perderam o seu ar imperial
Os cabeleireiros arrancam os cabelos
Os futebolistas baixam a bolinha
Os jardineiros engolem sapos
Os cardiologistas estão num aperto
Os coveiros vivem pela hora da morte
Os sapateiros estão com a pedra no sapato
As sapatarias não conseguem descalçar a bota
Os sinaleiros estão de mãos a abanar
Os golfistas não batem bem da bola
Os fabricantes de fios estão de mãos atadas
Os coxos já não vivem com uma perna às costas
Os cavaleiros perdem as estribeiras
Os pedreiros trepam pelas paredes
Os alfaiates viram as casacas
Os almocreves prendem o
 burro
Os pianistas batem na mesma tecla
Os pastores procuram o bode expiatório
Os pintores carregam nas tintas
Os agricultores confundem alhos com bugalhos
Os lenhadores não dão galho
Os domadores andam maus como as cobras

As costureiras não acertam as agulhas
Os barbeiros têm as barbas de molho.
Os aviadores caem das nuvens
Os bebés choram sobre o leite derramado
Os olivicultores andam com os azeites
Os oftalmologistas fazem vista grossa

Os veterinários protestam até que a vaca tussa
Os alveitares pensam na morte da bezerra
As cozinheiras não têm papas na língua
Os trefiladores vão aos arames
Os sobrinhos andam "Ó tio, ó tio"
Os elefantes andam de trombas

Os Santos andam surdos...
... e que outra coisa seria de esperar
de um país onde a crise é cada dia maior?

  Assim se vive em Portugal!

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Salvadores da pátria

A desilusão, o desespero e a revolta são os ingredientes propícios ao aparecimento de “salvadores” da pátria. Assim, como tais ingredientes abundam entre nós, aí temos dois de uma assentada: o “justiceiro”, demagogo e populista Marinho Pinto e António Costa. Este, sem as características do primeiro e até com outras bem mais dignas. Mas, que é que já fez assim de tão extraordinário como ministro, como presidente da CML ou como alto dirigente do PS? Será que vai tirar o socialismo da gaveta onde o outro o colocou e que agora o denomina de “ a grande esperança do povo”? Com uma injustificada aura, não haverá grandes dúvidas de que será o próximo timoneiro da barca rosa e, evidentemente, terá influência no seu rumo. Mas, mesmo que se o quisesse fazer, não o alterará radicalmente porque o PS é bem mais que ele. Costa, ou qualquer outro líder do PS, só tirarão o socialismo da gaveta onde Mário Soares há muito o colocou, quando este povo reforçar suficientemente o PCP. E então sim! Serão forçados a isso. Até lá, continuaremos nesta apagada e vil tristeza e de desilusão em desilusão.


Francisco Ramalho

Tenho um deputado em casa

Nota: mais um conteúdo de um correio electrónico chegado à minha caixa postal:
José Amaral
Será que é uma mera coincidência?
Estava eu a pensar...
O meu gato dorme em média 18 horas por dia.
Tem toda a comida preparada, e pode comer qualquer coisa sempre que lhe apeteça.
A comida é-lhe fornecida sem qualquer custo.
Tem cuidados médicos uma vez ao ano, ou quando necessário, e não paga nada por isso.
Mora numa zona central, com boa vizinhança e numa casa que é muito maior do que ele necessita, mas não necessita de limpar nada.
Se fizer porcaria, alguém limpa.
Escolhe os melhores lugares da casa para fazer a sua soneca e recebe essas acomodações completamente grátis.
Vive que nem um "rei" e sem que isso lhe acarrete qualquer despesa extra.
Todos os seus custos são pagos por outras pessoas que têm de sair de casa para ganhar a vida todos os dias.
Eu estive a pensar sobre isto e, de repente, concluí...
Raios me partam!!!...
O meu gato é deputado!!!...

Alucinações financeiras

Uma notícia vinda a lume na Comunicação Social, acerca de um banco estar a alienar o seu sistema de saúde, bem como a companhia de seguros que detinha, fez-me recuar a mais de duas dezenas de anos, quando os bancos começaram a entrar em alucinações comerciais que extrapassaram para lá do que era saudável na banca tradicional.
Isto é, se queríamos fazer um seguro íamos a uma companhia de seguros ou a um agente seu. Se queríamos assistência médica não íamos a um banco ou a uma companhia de seguros. Lá, só íamos para fazer um seguro de vida. Certo?
E, por sua vez, não nos deslocávamos a uma companhia de seguros ou às urgência de um qualquer hospital para depositar um cheque.
Todavia, a gulodice dos banqueiros da ‘nova geração’ ou de ‘geração espontânea’ tudo fizeram para alterar radicalmente as saudáveis regras do jogo. E, conseguiram-no, mas à custa de todos nós, que os temos estado a financiar em tudo aquilo de mal que nos fizeram, ou que mansamente consentimos.
Assim, nos meus idos tempos de bancário, já não pensava ser certo e deontologicamente correcto tantos atropelos e desvios comerciais ou financeiros, pelo que, com um certo mordaz humor, cheguei a vaticinar de que um dia não muito longínquo haveríamos de ver, às portas dos estabelecimentos bancários, máquinas de venda de preservativos.
E, tal premonição quase que aconteceu, pois o sector já há muito ensandeceu.

José Amaral

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Desencanto da Europa!

 
Nos dias que correm com elevada aceleração existe uma grande interdependência entre os estados e entre estes e o sistema bancário. O que afecta um estado por “efeito dominó” prejudica todos os outros, dando-nos a sensação de que estamos todos a bordo de um mesmo navio, embora alguns viagem em primeira classe, enquanto a grande maioria vai na classe económica. Esse “efeito dominó” foi precisamente o que aconteceu com a chamada crise das dívidas soberanas. Como sabemos, começou na Grécia e alastrou-se pelos países do Sul da Europa, incluindo Portugal. Apesar dos resultados catastróficos da austeridade por terras gregas, a verdade é que a receita foi invariavelmente a mesma em todos os países assolados pela crise. Ainda assim, o euro sobreviveu, não obstante as contingências dos denominados programas de ajustamento, que foram mais programas de empobrecimento. No entanto, as democracias saíram fortemente enfraquecidas destas crises e parecem não conseguir sobrepor-se à austeridade imposta.
Perante as experiências a que forma submetidos os países em crise, urgia que se fizesse um debate sério em torno da Europa que queremos e desejamos para viver. Tentando responder a questões prementes, como, por exemplo: Como substituir a austeridade por crescimento e emprego? Avivando e implementando com essa discussão uma verdadeira consciência supranacional. Em vez disso, os partidos de maior relevo no panorama político português decidiram canalizar energias fazendo acusações mútuas na tentativa de sacudir a “água do capote”. Consequentemente, perante as falsas promessas e os discursos salvíficos, aquilo que se verifica na Europa e no nosso “cantinho” é uma indiferença generalizada, motivada pelo descrédito e pela desesperança nos partidos e ainda pela falta de informação. Já ninguém tem paciência para discursos ocos e vazios de conteúdo! Seria mais produtivo discutir ideias e não seguir uma “política do facto”, que nos mente quando diz que não há alternativas. Em democracia, dada a sua natureza pluralista, existem sempre caminhos diversos. Caso contrário passamos a chamar ao regime outro nome, facto que ninguém deseja. Aquilo que era desejável era que os nossos políticos se preocupassem em reconstruir a Europa, criando as bases para uma Europa mais justa, solidária e democrática, tal como a sonharam os seus “pais fundadores”. Se assim não for o navio pode afundar e dar razão a Oscar Wilde quando vaticinou: “Democracia quer simplesmente dizer o desencanto do povo, pelo povo, para o povo”.
Nuno Abreu

Um "gajo porreiro"?


Embora confesse que o actual SG do PS, Seguro de seu nome, nunca me transmitiu "segurança", lamento pessoalmente aquilo porque está a passar, pois parece-me pessoa séria e civilizada. Mas na política isso não chega, até diria que são características pessoais complicadas para uma carreira de sucesso na política. Na política de hoje, aqui em Portugal e lá fora, não há lugar para "gajos porreiros"(GP). E António José Seguro parece um GP. Pode até não ser, mas parece, e na política, basta parecer para se ser. Como ele, nos últimos 40 anos, e como PM ou aspirante, só me lembro de outro GP, Guterres de seu nome. Mas esse não era um político de profissão, um "jota", como hoje se diz. Tinha lugar e profissão de recuo, o que lhe deu outra dimensão e estatuto. Mas no final, quando proferiu a célebre fase do "pântano", viu-se que tinha sido GP a mais. E foi isso que o fez atolar no "pântano", tendo saído com custos para ele próprio, e para o País. Mário Soares, Francisco Sá Carneiro, Cavaco Silva, Durão Barroso e até Santana Lopes, nada tiveram de GPs. Sócrates, para mim pelo menos, foi o mais antípoda do GP. Isto dos GPs é um assunto sério, porque o GP gosta do consenso, não gosta de afrontar. Lembram-se que com Guterres, foi essa ânsia do consenso que o liquidou como PM, embora eu reconheça que por exemplo numa Presidência da República, ser GP, como ele é, ou também Marcelo Rebelo de Sousa, são atributos importantes, dada a natureza não executiva do cargo. O GP gosta de discutir tudo, para gerar o maior consenso possível, antes de decidir, e isso normalmente atrasa ou impede até a decisão oportuna. E salvo melhor opinião, na actual situação do País, e até na UE, não há lugar para mais políticos GPs. Veja-se o caso de Itália, em que um quase desconhecido autarca de Florença, deu nas vistas por falar pouco e fazer muito. Ei-lo como PM de Itália, confirmado popularmente com uma boa votação nas europeias. "Afastou" todos os anteriores políticos "profissionais" e tradicionais. Tem uma nova forma de fazer política, com coragem, boas ideias e muita, muita determinação. É disso que precisamos no nosso País. Será António Costa capaz disso? Já hesitou anteriormente, e isso foi mau, porque hesitação na política é um "handicap". Esperemos que agora não falhe o seu corajoso desafio, e que António José Seguro, confirme agora que é um GP, facilitando que o Congresso ouça agora os militantes, tal como ele reivindicou ouvir o povo em eleições antecipadas (assunto bem mais complexo do que o as "directas" no PS).
OBS. Publicado na íntegra na edição do "Público" de 31 de Maio de 2014.

Como achei piada, convosco compartilho

 Nota: texto de uma mensagem electrónica acabada de chegar à minha caixa postal

José Amaral

Os Portugueses são mesmo assim: Pobres e mal agradecidos.

Jesus Cristo, cansado do tédio do Paraíso, resolveu voltar à terra para fazer o bem. Procurou o melhor lugar para descer e optou pelo Hospital de S. Francisco Xavier, onde viu um médico a trabalhar há muitas horas e a morrer
 de cansaço.

Para não atrair as atenções, decidiu ir vestido de médico. Jesus Cristo
 entrou de bata, passando pela fila de pacientes no corredor, até atingir o
gabinete do médico. Os pacientes viram e comentaram:

- Olha, vai mudar o turno...

Jesus Cristo entrou na sala e disse ao médico que podia sair, dado que ele mesmo iria assegurar o serviço. E, decidido, gritou:

- O PRÓXIMO!

Entrou no gabinete um homem paraplégico que se deslocava numa cadeira de rodas.

Jesus Cristo levantou-se, olhou bem para o homem, e com a palma da mão direita sobre a sua cabeça disse:

- LEVANTA-TE E ANDA!

O homem levantou-se, andou e saiu do gabinete empurrando a cadeira de rodas.
Quando chegou ao corredor, o próximo da fila perguntou:

- Que tal é o médico novo?

Ele respondeu:

-
 Igualzinho aos outros... nem exames, nem análises, nem medicamentos...
Nada! Só querem é despachar
...

 
 

despudoradamente gozam connosco

No telejornal das 20 horas de uma estação televisiva nacional, no dia 27/5, ouvimos o lancinante apelo do honesto banqueiro, fundador do desaparecido BPP, rogando, através do seu sagaz e sorridente advogado, pelas prescrições das vis e infundadas acusações com que foi ingratamente acusado pelo MP, devidas às suas inocentes tropelias, praticadas anteriormente a 2004.
Talvez a sua defesa tenha alegado que tão inocente e filantropa criatura, na juventude, não passara de um penitente menino de coro da igreja da sua celestial paróquia.

José Amaral

Situação dos mais desfavorecidos em 2014

Situação dos mais desfavorecidos em 2014
Segundo, vários observatórios o mínimo de subsistência em Portugal é considerado para rendimentos inferiores a 420,00€/mês, existindo cerca de 2,5 milhões de portugueses nesta situação. Dentro dos mais desfavorecidos, apenas têm subido às pensões de reforma abaixo dos 250,00€/mês e só cerca de 2 a 3 €, e quem recebe pensões entre 250,00€/mês e 420,00€/mês, não seria de aumentar a estas pensões? Que se encontram congeladas desde 2011. Um número significativo destas reformas é de cidadãos reformados por invalidez, que gastam muito dos seus parcos rendimentos em medicamentos, em alimentação, em eletricidade, em água, aluguer da casa e o que fica para outras despesas?
Sendo, este governo constituído por um partido social democrata e outro democrata cristão o que têm feito para diminuir às grandes desigualdades? Criaram a “Contribuição extraordinária de solidariedade” (contribuição de sustentabilidade) a pagar por rendimentos superiores a determinado valor, não seria mais importante o aumento das pensões de reformas ditas acima? Nos países onde estão nos governos há vários anos procuram evitar grandes desigualdades (exemplo: países do Norte da Europa). Atualmente, em Portugal, pode-se dizer que existe um sistema de economia de mercado duopolista com políticas Ultraliberais, colocando todo o poder no mercado de capitais, nos especuladores, nas empresas de rating e outros que ai gravitam.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A revolução virtual.


Os tempos são de revolta. Vivemos tolhidos no nosso dia. O desemprego que leva milhares de famílias a viver de apoios sociais que o Estado quer fazer parecer uma "esmola". A emigração para os que cá não podem arranjar sustento para as suas famílias imitando um pouco o que os africanos estão a fazer há muitos anos ao tentar chegar à Europa de forma suicida muitas das vezes, algo que os europeus não necessitam de fazer porque podem circular livremente. O ensino que continua a formar desempregados pois parece que temos uma carência enorme de técnicos de informática para trabalharem na Microsoft mas andamos a incentivar cursos sem qualquer viabilidade e sem darmos a devido atenção ao ensino profissional. Vivemos tempos difíceis e compreendo muita da revolta traduzida na Internet, seja em blogues ou redes sociais. São cada vez as mensagens de completa desilusão pelo estado a que chegamos. Sim, mas era bom que primeiro que tudo tentássemos compreender porque se chegou a este ponto. É fácil criticar mas a obrigação é compreender primeiro. Em tudo na vida deve ser essa a atitude a tomar. Eu sei que ninguém quer explicar isso ao povo português. Muita gente que passa ao lado desta crise como responsável viria o seu nome surgir a letras garrafais. Mas vejamos. Chegaremos a um ponto onde não é mais possível ficarmos pelos desabafos virtuais. Ou vamos para a rua, ordeiramente ou não, e protestamos das formas mais consequentes possíveis ou então fiquemos com as nossas dores e convulsões no nosso canto e deixemos de fazer este ruído todo inconsequente. Pelo voto já se viu que até o BE já chama aos abstencionistas gente desinteressada. Os abstencionismo em vez de colocar a classe política a pensar porque é tão alto assobia para o lado como se nada representasse. Se pelo voto não conseguimos mudar o estado a que chegamos então pensemos em outras formas de manifestarmos o nosso descontentamento. Senão...falem mais baixo por favor ou comprem uma luvas de boxe e um saco de areia.




O DESPESISMO DO ESTADO

       Um dos cavalos de batalha do governo PS, na anterior legislatura, e que continua a ser montado por este governo minoritário também do Partido Socialista, foi a redução drástica das  despesas do Estado. E que medidas tomou?
1- suspendeu a progressão na carreira dos funcionários públicos durante  28 meses;
2- criou mecanismos que dificultam o acesso aos escalões superiores, melhor remunerados;
3- colocou funcionários em mobilidade especial, ou seja, em casa com redução do salário auferido.
Que falta de respeito pelos trabalhadores e suas famílias!
Havia e há outras soluções para capitalizar os cofres do Estado:
1- comprar carros de serviço mais baratos e de menor consumo (desde sempre, os carros usados pelos membros dos vários governos do país, pelos autarcas e pelos gestores públicos são Mercedes, BMW e Audi, muitos deles modelos de alta gama, que são trocados no fim do leasing, a cinco anos, por carros novos ou vendidos, indo até parar a mãos de particulares, por um terço do preço que custaram, quando podiam manter-se ao serviço o dobro do tempo);
2- evitar derrapagens orçamentais nas obras públicas;
3- reduzir os salários principescos e outras benesses dos altos cargos da Administração Pública;
4- rentabilizar melhor materiais e bens consumíveis nas várias repartições do Estado.
Poupar-se-iam centenas de milhões de euros  e evitar-se-iam mais sacrifícios dos funcionários públicos!
 
P.S.- Este artigo de opinião é a minha resposta às afirmações do sr. João Salgueiro, porta-voz dos bancos, que sugeriu o congelamento, de novo, das carreiras dos funcionários públicos, camuflando outra solução que ele sabe ser bem mais justa e eficaz para capitalizar os cofres depauperados do Estado: aumentar os impostos aos bancos!

Manuel Coimbra

O ATAQUE DOS LOBBIES AO SNS

         Ao mesmo tempo que se reduzem as comparticipações do Estado nos medicamentos para asmáticos ("bomba" para respirar) e nas próteses ortopédicas, ao mesmo tempo que as vacinas que previnem o papiloma humano, o cancro do colo do útero, a hepatite B e as bactérias que provocam a meningite e a pneumonia perdem totalmente a comparticipação, como se não bastasse, o ministro da Saúde anunciou que vai aumentar as taxas moderadoras no SNS.
        Estas decisões são inadmissíveis, pois vão pôr em causa o estado de saúde dos doentes, a prevenção e o tratamento das doenças, além de serem anti-constitucionais, visto que o artigo 64º da Constituição da República Portuguesa diz:
"1. Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover."
"3. a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação."
        Segundo António Arnaud, que foi elogiado pela OCDE e a ONU por ter implementado o Serviço Nacional de Saúde: " O Estado português obrigou-se a cortar no sector da Saúde 500 milhões de euros. O ministro da Saúde começou por dizer que se ia cortar 800 milhões de euros e depois falou em mais de mil milhões". E afirma que se Paulo Macedo desorçamentar em  mil milhões de euros o SNS, fa-lo-á por razões ideológicas e não por necessidade ou compromisso e o seu "objectivo será o de desviar as classes médias para fazerem seguros de saúde".
        Sabiam que o ministro da Saúde foi administrador da Médis (supostamente, continua a ter os seus interesses e influência naquela empresa) e é gestor de seguros de saúde?

Manuel Coimbra

CITAÇÕES PARA REFLECTIR

"NÃO DEIS AOS CÃES AS COISAS SANTAS, NEM DEITEIS AOS PORCOS AS VOSSAS PÉROLAS, NÃO ACONTEÇA QUE AS PISEM COM OS PÉS E, VOLTANDO-SE, VOS DESPEDACEM." São Mateus,7:6

"A NÃO-VIOLÊNCIA E A COVARDIA NÃO COMBINAM. POSSO IMAGINAR UM HOMEM ARMADO ATÉ AOS DENTES QUE NO FUNDO É UM COVARDE. A POSSE DE ARMAS INSINUA UM ELEMENTO DE MEDO, SE NÃO MESMO DE COVARDIA. MAS A VERDADEIRA NÃO-VIOLÊNCIA É UMA IMPOSSIBILIDADE SEM A POSSE DE UM DESTEMOR INFLEXÍVEL."  Mahatma Gandhi
 
"OLHO POR OLHO, E O MUNDO ACABARÁ CEGO."  Mahatma Gandhi
 
"QUANDO ALGUÉM COMPREENDE QUE É CONTRÁRIO À SUA DIGNIDADE DE HOMEM OBEDECER A LEIS INJUSTAS, NENHUMA TIRANIA PODE ESCRAVIZÁ-LO."  Mahatma Gandhi
 
"A EDUCAÇÃO E O ENSINO SÃO AS MAIS PODEROSAS ARMAS QUE PODES USAR PARA MUDAR O MUNDO."  Nelson Mandela
 
"PROCURE SER UM HOMEM DE VALOR, EM VEZ DE SER UM HOMEM DE SUCESSO." Albert Einstein
 
"A GRANDEZA DO HOMEM CONSISTE NA SUA DECISÃO DE SER MAIS FORTE QUE A CONDIÇÃO HUMANA." Albert Camus
 
"SÊ SENHOR DA TUA VONTADE E ESCRAVO DA TUA CONSCIÊNCIA."  Aristóteles
 
"NÃO SE DIZ NADA QUE JÁ NÃO TENHA SIDO DITO"  Terêncio
 
"OS HOMENS SÃO COMO AS MOEDAS; DEVEMOS TOMÁ-LOS PELO SEU VALOR, SEJA QUAL FOR O SEU CUNHO." Carlos Drummond de Andrade
 
"SÓ É LUTADOR QUEM SABE LUTAR CONSIGO MESMO."  Carlos Drummond de Andrade
 
"O SILÊNCIO É A MAIS PERFEITA EXPRESSÃO DO DESPREZO."  George Bernard Shaw
 
"PRODUTO DE DOIS SÉCULOS DE FALSA EDUCAÇÃO FRADESCA E JESUÍTICA, SEGUIDOS DE UM SÉCULO DE PSEUDO-EDUCAÇÃO CONFUSA, SOMOS AS VÍTIMAS INDIVIDUAIS  DE UMA PROLONGADA SERVIDÃO COLECTIVA. FOMOS ESMAGADOS (...) POR LIBERAIS PARA QUEM A LIBERDADE ERA A SIMPLES PALAVRA DE PASSE DE UMA SEITA REACCIONÁRIA, POR LIVRES-PENSADORES PARA QUEM O CÚMULO DO LIVRE-PENSAMENTO ERA IMPEDIR UMA PROCISSÃO DE SAIR, DE MAÇÃOS PARA QUEM A MAÇONARIA (LONGE DE A CONSIDERAREM A DEPOSITÁRIA DA HERANÇA SAGRADA DA GNOSE) NUNCA FOI MAIS  DO QUE UMA CARBONÁRIA RITUAL. PRODUTO ASSIM DE EDUCAÇÕES DADAS POR CRIATURAS CUJA VIDA ERA UMA PERPÉTUA TRAIÇÃO ÀQUILO QUE DIZIAM QUE ERAM, E ÀS CRENÇAS OU IDEIAS QUE DIZIAM SERVIR, TÍNHAMOS QUE SER SEMPRE DOS ARREDORES..."  Fernando Pessoa, in 'Sobre Portugal - Introdução ao Problema Nacional'
 
"A CAUSA DEPOIS DO EFEITO. A MINHA TESE É ESTA, MINHA QUERIDA – NÓS TRAZEMOS NA ALMA UMA BOMBA  E O PROBLEMA ESTÁ EM ALGUÉM FAZER LUME  PARA A REBENTAR. NÓS ESCOLHEMOS SER SANTOS OU HERÓIS OU TRAIDORES OU COBARDES  E ASSIM O PROBLEMA ESTÁ EM VIR  A HAVER OU NÃO UMA OPORTUNIDADE PARA ISSO SE MANIFESTAR. NÓS FIZEMOS UMA ESCOLHA NA ETERNIDADE. MAS QUANTOS SABEM O QUE ESCOLHERAM? ALGUNS TÊM A SORTE OU DESGRAÇA DE ALGUÉM FAZER LUME PARA REBENTAREM O QUE SÃO, VER-SE O QUE ESTAVA POR BAIXO DO QUE ESTAVA POR CIMA. MAS OUTROS VÃO PARA A COVA NA IGNORÂNCIA. ÀS VEZES FAZEM ENSAIOS, PORQUE A PRESSÃO INTERIOR É MUITO FORTE. OU PASSAM A VIDA À ESPERA DE UM SINAL, UM INDÍCIO ELUCIDATIVO."  Vergílio Ferreira in "Em Nome da Terra"
 
O POVO CULTO -  OS POVOS SERÃO CULTOS NA MEDIDA EM QUE ENTRE ELES CRESCER O NÚMERO DOS QUE SE NEGAM A ACEITAR QUALQUER BENEFÍCIO DOS QUE PODEM; DOS QUE SE MANTÊM SEMPRE VIGILANTES EM DEFESA DOS OPRIMIDOS NÃO PORQUE TENHAM ESTE  OU AQUELE CREDO POLÍTICO, MAS POR ISSO MESMO, PORQUE SÃO OPRIMIDOS E NELES SE QUEBRAM AS LEIS DA HUMANIDADE E DA RAZÃO; DOS QUE SE LEVANTAM, SINCEROS E CORAJOSOS, ANTE AS ORDENS INJUSTAS, NÃO TAMBÉM PORQUE SAEM DE UM DOS CAMPOS EM LUTA, MAS POR SEREM INJUSTAS; DOS QUE ACIMA DE TUDO DEFENDEM O DIREITO DE PENSAR E DE SER DIGNO.  Agostinho da Silva, in 'Diário de Alcestes'
 
"EM VEZ DE USAR OS SEUS MATERIAIS E RECURSOS TÉCNICOS AMPLAMENTE MELHORADOS PARA CONSTRUIR UMA CIDADE MARAVILHOSA, OS HOMENS DO SÉCULO XIX ERGUERAM BAIRROS POBRES... QUE NO EXAME DA INICIATIVA PRIVADA "DAVAM LUCRO", AO PASSO QUE A CIDADE MARAVILHOSA SERIA, PENSAVAM ELES, UMA EXTRAVAGÂNCIA TOLA, QUE TERIA, NA LINGUAGEM IMBECIL DA MODA FINANCEIRA, "HIPOTECADO O FUTURO"... A MESMA REGRA DO CÁLCULO FINANCEIRO AUTODESTRUTIVO GOVERNA TODAS AS CAMADAS SOCIAIS. DESTRUÍMOS A BELEZA DO CAMPO PORQUE OS ESPLENDORES DA NATUREZA IMPOSSÍVEIS DE APROPRIAR NÃO TÊM VALOR ECONÓMICO. SOMOS CAPAZES DE APAGAR O SOL E AS ESTRELAS PORQUE NÃO DÃO DIVIDENDOS." John Maynard Keynes
 
"LOGO QUE NOS PERMITIRMOS DESOBEDECER À PROVA DE LUCRO DE UM CONTABILISTA, TEREMOS COMEÇADO A MUDAR A NOSSA CIVILIZAÇÃO.»"
John Maynard Keynes
 
"O MEU OBJECTIVO NA VIDA É TORNÁ-LA MAIS AGRADÁVEL PARA ESTA GRANDE MAIORIA; NÃO ME IMPORTA QUE PELO CAMINHO ELA SE TORNE MENOS AGRADÁVEL PARA A MINORIA ABASTADA." Joseph Chamberlain
 
"TODO O HOMEM É UM PEDAÇO DO CONTINENTE, UMA PARTE DA TERRA FIRME." John Donne
 
"NÃO SÃO POSSÍVEIS QUAISQUER GRANDES MELHORAMENTOS NO DESTINO DA HUMANIDADE, ATÉ OCORRER UMA GRANDE MUDANÇA NA CONSTITUIÇÃO FUNDAMENTAL DOS SEUS MODOS DE PENSAMENTO." John Stuart Mill
 
"DISTINGUIMO-NOS DE OUTROS ESTADOS AO CONSIDERAR INÚTIL O HOMEM QUE SE MANTÉM AFASTADO DA VIDA PÚBLICA." Péricles
 
"DECERTO NENHUMA SOCIEDADE PODE SER PRÓSPERA E FELIZ QUANDO A GRANDE MAIORIA DOS SEUS MEMBROS É POBRE E MISERÁVEL." Adam Smith
 
"SENTIR MUITO PELOS OUTROS E POUCO POR NÓS; REFREAR O NOSSO EGOÍSMO E EXERCER OS NOSSOS AFECTOS BENEVOLENTES, CONSTITUEM A PERFEIÇÃO DA NATUREZA HUMANA." Adam Smith
 
"NÃO CONSIGO EVITAR O RECEIO DE QUE OS HOMENS CHEGUEM AO PONTO DE VER EM TODA A TEORIA NOVA UM PERIGO, EM TODA A INOVAÇÃO UM PROBLEMA PENOSO, EM TODO O PROGRESSO SOCIAL UM PRIMEIRO PASSO PARA A REVOLUÇÃO, E SE RECUSEM TERMINANTEMENTE A MEXER-SE." Alexis de Tocqueville
 
"AQUELES QUE DIZIAM QUE OS COMUNISTAS COMIAM CRIANCINHAS AO PEQUENO-ALMOÇO SÃO OS QUE AGORA ANDAM A COMER OS PEQUENOS-ALMOÇOS DE MUITAS CRIANCINHAS." Frase a circular na Internet
 
"O CAPITALISMO NÃO É UM SISTEMA POLÍTICO; É UMA FORMA DE VIDA ECONÓMICA COMPATÍVEL NA PRÁTICA COM DITADURAS DE DIREITA (O CHILE SOB PINOCHET), DITADURAS DE ESQUERDA (A CHINA CONTEMPORÂNEA), MONARQUIAS SOCIAIS-DEMOCRATAS (A SUÉCIA) E REPÚBLICAS PLUTOCRÁTICAS (OS ESTADOS UNIDOS)." Tony Judt in Um Tratado sobre os nossos actuais descontentamentos
 
"DEVEMOS ENCARAR O FACTO DE QUE A PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE INDIVIDUAL É INCOMPATÍVEL COM A SATISFAÇÃO PLENA DAS NOSSAS IDEIAS DE JUSTIÇA DISTRIBUTIVA." Friedrich Hayek
 
 "O SER HUMANO É UM FILHO DA PUTA. ASSUMAMOS ESTA REALIDADE E APRENDAMOS A VIVER COM ELA."  A. Perez-Reverte
 
"O TRABALHO DE CONVENCER É UMA FALTA DE RESPEITO, É UMA TENTATIVA DE COLONIZAÇÃO DO OUTRO." José Saramago

SOBRE O CASO DOS SUBMARINOS

            Na Alemanha, o tribunal de Munique que teve em mãos a análise do negócio da venda de submarinos à Grécia e a Portugal, quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas ministro da Defesa, concluiu que houve corrupção neste negócio, condenando o ex-administrador da Ferrostaal Johann-Friedrich Haun e o ex-procurador Hans-Peter Muehlenbeck por suborno. Estes ex-executivos da Ferrostal afirmaram, em tribunal, que pagaram subornos na Grécia e em Portugal para conseguir que ambos os países se decidissem pela compra de submarinos ao German Submarine Consortium (GSC), que, além da Ferrostaal, integrava os estaleiros Howaldswerke, de Kiel, e a metalúrgica Thyssenkrupp, de Essen. Entre os beneficiários dos 62 milhões de euros pagos em ‘luvas’ esteve o ex-ministro da Defesa grego Akis Tsochatzpoulos, de acordo com a queixa-crime do Ministério Público de Munique.
           Ora Paulo Portas, como ministro da Defesa, tinha a obrigação de conhecer o contrato de compra e venda dos ditos submarinos, pois a compra dependia da sua autorização. O desaparecimento, do Ministério da Defesa, do dossier contendo a documentação relativa aos concursos que antecederam a celebração dos contratos, contrapartidas e financiamentos, conforme noticiado recentemente pela imprensa, vem confirmar as afirmações daqueles corruptores alemães e provar que há “caça grossa” que tenta passar ilesa em todo este processo, pois como diz o ditado popular: “Quem não deve, não teme!”. E, portanto, o dossier deveria estar disponível no Ministério da Defesa para ser estudado pelo colectivo de juízes que tem em mãos este caso.
         Acho também estranho esses juízes terem sido movimentados para outros tribunais, o que levou à reformulação do colectivo de juízes e, consequentemente, ao adiamento do julgamento “sine die” de 3 arguidos alemães e de 7 portugueses que estava marcado para o dia 17 de Setembro de 2012.
Os portugueses têm o direito de saber tudo o que se passou neste caso dos submarinos e os tribunais a obrigação de punirem os corruptos rapidamente, pois também é o bom nome da justiça portuguesa que aqui está em causa.
       É pois fundamental trazer este caso à tona e inviabilizar a tentativa de certas pessoas de o fazerem submergir para sempre.
 
Manuel Coimbra

SOBRE A GUERRA NA SÍRIA

          Fundamentando as minhas afirmações em informações, documentários e opiniões de especialistas que li nos jornais e vi/ouvi em televisões internacionais, sobre a guerra civil na Síria tenho a dizer o seguinte: entre as forças rebeldes foram encontrados combatentes mortos com documentos de identidade de países ocidentais (estes combatentes, chamados de “chacais”, estão ao serviço de países que pretendem derrubar regimes políticos de outros países, para aí instalarem os seus interesses político-económicos); no início deste verão, foram capturados rebeldes na Turquia, junto à fronteira com a Síria, que transportavam armas químicas; os serviços secretos da Arábia Saudita actuam no terreno e este país terá fornecido armas químicas aos rebeldes sírios; as monarquias árabes, principalmente a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Qatar e o Barhein são politicamente opositoras ao regime sírio e  têm-se envolvido, em coligação com os Estados Unidos da América, neste conflito. Há muitos interesses económicos, políticos e geoestratégicos em jogo na Síria.
         Deve-se, portanto, aguardar pelas conclusões dos peritos da ONU sobre quem foi  responsável pela utilização de armas químicas em Agosto que provocou a morte de 1500 civis, entre os quais havia crianças e mulheres.
        Qualquer acção militar ou boicote económico àquele país deve ser decidido pela Organização  das Nações Unidas, que é a instituição representativa da comunidade internacional.
        Os EUA não têm qualquer legitimidade para intervir militarmente na Síria por decisão própria. Estariam a infringir o direito internacional e a Carta das Nações Unidas, que estabelece que nenhum estado soberano pode atacar outro, se não for em legítima defesa. Ora a Síria não atacou os EUA, portanto, estes não poderão fundamentar um eventual ataque àquele país alegando a legítima defesa.
       Assim sendo, um ataque americano unilateral, ou apoiado por alguns dos seus aliados, deverá ser condenado pela comunidade internacional e o(s) interveniente(s) julgado(s) no Tribunal Internacional de Haia pelas consequências trágicas que tal atitude pode despoletar: a destruição de um país e a morte de centenas de milhar de inocentes (à semelhança do que aconteceu no Iraque e na Líbia).
O diálogo entre as partes beligerantes sírias deve ser promovido pela Organização das Nações Unidas como a única forma de se chegar a um entendimento que traga a paz à Síria.
      Responder à guerra com a guerra nunca foi a decisão mais lúcida, nem a mais sadia, de se resolver os conflitos bélicos. E muitas vezes as suas consequências são imprevisíveis, levando ao sofrimento e à morte milhões de inocentes!

Manuel Coimbra

ALGUMAS FRASES, ALGUMAS OPINIÕES

AS MENTIRAS DO Sr. SILVA 
Cavaco Silva esteve no seu melhor na mensagem de Ano Novo: falou na necessidade de uma justa distribuição dos sacrifícios por todos os portugueses, mas aprovou o Orçamento de Estado para 2012, que contém mais impostos só para os pensionistas, os funcionários públicos e as classes média e baixa, sem fazer qualquer referência a impostos a cobrar às grandes fortunas, a bancos ou a grandes empresas! A cobardia e a hipocrisia andam de mãos dadas com este presidente da República!

UM POLÍTICO ULTRAPASSADO 
O ministro Passos Coelho já é um político do passado, pois a ideologia capitalista ultra-liberal, que segue, está a dar provas de não ser futuro, nem sequer presente, para a Humanidade!

OBAMA, PRÉMIO NOBEL DA PAZ?
A atribuição do Prémio Nobel da Paz a Barack Obama foi a maior fraude da história deste prémio, pois o presidente dos EUA nunca fez, nem faz nada pela Paz, antes pelo contrário, pois vai boicotar o pedido do povo palestiniano de reconhecimento da Palestina como país!
 
O PAPÃO 
Por causa do medo do papão do socialismo, as pessoas estão a deixar-se devorar pelo papão ganancioso e desumano do capitalismo.

A VENDA DO BPN
A venda do BPN ao banco angolano BIC leva água no bico, pois foi vendido por 40 milhões de euros quando havia oferta de compra de 100 milhões. Quanto terão recebido membros do governo por este favor?

MPLA: UM PARTIDO DE CACIQUES 
O Movimento Popular de Libertação de Angola transformou-se num partido não para libertar, mas sim para oprimir o povo angolano, pois usa as riquezas do país, que são de todos os angolanos, em proveito do presidente José Eduardo dos Santos, de sua família e de outros governantes e militares. Como se sentiria Agostinho Neto, se fosse vivo?

OS EUA NÃO SÃO PORTUGAL NEM A GRÉCIA
 No passado dia 15 de Julho de 2011, o Presidente dos EUA disse: “Ao contrário do que muitos dizem, não somos a Grécia, nem Portugal”. Tem toda a razão! A Grécia é o berço do pensamento e da civilização ocidentais. Portugal “Novos mundos ao mundo” foi “mostrando” (Luís de Camões n’Os Lusíadas, Canto II, estrofe 45). Os Estados Unidos da América só sabem fazer guerras, para saquearem os recursos naturais dos países onde “põem o pé”, e estão a destruir a vida de centenas de milhões de pessoas com a crise mundial que os seus bancos provocaram. São um bando de pistoleiros arrogantes, gananciosos, fraudulentos e ignorantes!

CUMPRIR O ACORDO COM A TROIKA “CUSTE O QUE CUSTAR”
Passos Coelho afirmou, na Assembleia da República, que Portugal vai cumprir o pagamento do empréstimo da troika – BCE, FMI e CE – “custe o que custar”. Mas vai custar a quem? Àqueles que já têm vindo a ser sobrecarregados com impostos – os pensionistas, os funcionários públicos, as classes média e baixa – ou agora quem vai pagar vão ser os banqueiros, os grandes industriais e a classe média alta? É que os impostos sobre os mais pobres têm sido o dobro daqueles que os mais ricos têm pago. Ou o 1º ministro actua agora sobre os mais favorecidos, ou se não…não!

 Manuel Coimbra

HAJA PACIÊNCIA

Tenho por hábito começar o dia com uma olhadela às capas dos jornais.

É um ritual, como não sair de casa sem tomar o pequeno almoço,  se bem que ultimamente me comece a ser cada vez mais difícil conciliar as duas coisas, a saber, tomar o pequeno almoço e ver as capas dos jornais.

Isto porque, cada vez mais, uma coisa colide com a outra e não só o dito pequeno almoço ( refeição que tanto aprecio ) me cai mal, como começo a desenvolver uma tendência para a náusea, que não sei se é físico, psicossomático ou ambos ( não sei se mês estão a entender ).

Vejamos o caso de hoje .

Se não contarmos com os jornais desportivos, temos como capa de jornais, Futebol ( Jorge  Jesus e Cristiano Ronaldo ),  a novela política da semana , a saber,  a “disputa” de poder no PS, Banca, Impostos e a “perigosa Canábis” que daqui a pouco é mais perigosa do que a heroína ou o crack ( se a abordagem que é feita não fosse tão ridícula e absurdamente alarmista mereceria gastar algum tempo como tema, mas não é, de todo o caso, por isso não digo mais nada…por ora  ).

E pronto, temos os assuntos do dia elencados…

Tristemente não vejo nenhum jornal diário a por o dedo nas inúmeras feridas de que o nosso país padece como por exemplo, o facto de só no distrito de Lisboa serem maltratadas em média duas crianças por dia;  como por exemplo a luta inglória contra o desperdício alimentar  que é bandeira de tantas instituições e esbarra contra uma legislação caduca e infame, que incentiva a destruição ao invés da distribuição por quem precisa – e existem tantos a precisar.

Tristemente não vejo nenhum jornal a denunciar em manchete que num só ano, a receita fiscal portuguesa disparou 24%, colocando-nos no topo da Europa como o país que teve o mais abrupto aumento de impostos da União Europeia e por aí fora.

É triste ver a comunicação social cada vez mais manipulada pelos lobbyes e poderes instalados  nos mais diversos âmbitos – político, económico, social e por aí fora.

Posto isto, parece que tenho um dilema a resolver –  deixo de ver as capas dos jornais ou deixo de tomar pequeno almoço porque as duas coisas começam a ser claramente incompatíveis , mas como sou uma mulher pragmática , tenho o problema resolvido : prevalece o pequeno almoço porque o corpo não tem culpa da pequenez jornalística do nosso país e terei que começar a procurar outras fontes de informação porque as nossas estão claramente contaminadas…e bem mais perigosas do que a “perigosa Canábis.”


Haja paciência !

Carta de V. N. de Gaia: publicada hoje no blogue ovar novos rumos

QUARTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2014

Carta de V. N. de Gaia: O Benfica e os gloriosos anos 50

Corria serenamente a década dos anos 50 do século passado.
E eu, nascido na década anterior, já estava  sozinho a viver na segunda maior cidade, o Porto, trabalhando de dia e estudando à noite.
Lia, sempre que podia, os jornais diários da cidade – o Jornal de Notícias e o Comércio do Porto.
Frequentei o Clube Fenianos do Porto e o Ateneu Comercial do Porto. E ia à Feira Popular que tinha lugar nos aprazíveis jardins do Palácio de Cristal.

Também assisti ao nascimento da Televisão em Portugal.
A RTP, no Monte da Virgem, era algo de muito imponente para a época. E tinha também escritórios da Rua dos Clérigos.
Poucos cidadãos tinham televisão nessa época. A grande maioria dos citadinos, em família, aos Sábados, ia em romaria ao Café mais próximo da residência, para passar o serão vendo televisão.
Então os jogos de futebol via Eurovisão, ainda tudo a preto e branco, eram vistos nos cafés pejados de clientes.
E gloriosos foram os dias em que o SLB passeou a sua fama por muitos relvados da Europa e por outras paragens onde se praticava futebol de alto gabarito, com equipas compostas por jogadores que eram somente a prata da casa.
Apesar de não ser adepto do Benfica, vibrei imensamente com os seus inolvidáveis feitos, em que Mário Coluna, nessa altura, era o esteio do meio campo encarnado.
E era fantástico vê-lo, jogar de cabeça, colocar milimetricamente a bola nos companheiros da frente, onde mais tarde despontou o fabuloso Eusébio.
Ao Coluna, que ora, há pouco, partiu sem qualquer retorno físico, aqui fica a minha pública e singela homenagem.
José Amaral (Vila Nova de Gaia)


Publicado por ovar_novosrumos às 12:29

O que vai ser da Europa?

‘O que vai ser da Europa?’ foi o tema do programa televisivo ‘prós e contras‘, após o pedido de divórcio da Inglaterra e da França, para lá da violência doméstica em outras nações.
E, cá, a violência separatista não foi de dimensão tal, que faça temer o pior. O pior seria zarparmos para lá do nosso belo cantinho, onde o mar começa e o rock in rio fez esquecer a ida às urnas.
Marinho e Pinto, amarantino sem papas na língua, foi o incontestável vencedor. Pulverizou tudo e todos.
O PCP seguiu-o na escalada vitoriosa, e o PS cantou vitória por tão pouco.
Seis milhões de eleitores estiveram ‘noutra’ e noutra pior estamos metidos e enterrados até ao pescoço.
E para quê uma moção de censura proposta pelo PCP se este governo está carimbado por tudo quanto é sítio?
E quem sairia vencedor, se houvesse novas eleições legislativas?
O PCP iria buscar votos aos abstencionistas e formaria governo com quem, se sempre disse que o PS era gémeo do PSD e que ambos não passam de uma alternância sem alternativa (o que em parte tem razão)?
Os nossos políticos, tal qual nós, defendem apenas a sua quintinha e o resto são cantigas.
Os pobres que se cuidem, porque os ricos estão com o papo cheio por via de tanta desunião entre os sem terra em seu rincão.

José Amaral

Como em Portugal ainda existem trabalhadores sem qualquer segundo para descansar

NOTA: correio electrónico chegado agorinha à minha caixa postal:

Afinal, Portugal não é um país só de mandriões e de sornas mediterrânicos. Há pelo menos um português que trabalha sem descanso. Ora vejam:

  
https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/28755_499036910165523_222605193_n.jpg

E ainda: EX-ACIONISTA DO BPN/SLN E ACTUAL MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANHOS!...PERDÃO, ESTRANGEIROS!...

José Amaral

terça-feira, 27 de maio de 2014

1 + 1 = - 2

Deixo para os politólogos e analistas políticos a análise profunda destes resultados das eleições europeias. No entanto, observador atento e independente da realidade no que nos diz respeito, devo concluir que apesar de três anos sujeitos a tantos e tão grandes sacrifícios, estes resultados acabam por ser pouco punitivos para a aliança que governa.
Negativa, será esta pequena margem que o principal partido da oposição conseguiu muito aquém daquilo que esperava e penso que a principal causa foi ter apresentado, como trunfo, o principal coveiro do país, o “Engº” José Sócrates. Finalmente, ainda mais negativo foi o Bloco ter andado estes três últimos anos a pedir eleições antecipadas e sempre que é chamado a prestar provas, a sua presidência bicéfala se afunda mais numa sequência matemática de 1 + 1 = - 2. Façam aquilo que andam a exigir ao CDS e PPD/PSD: demitam-se imediatamente. Jorge Morais

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As mordomias instituidas

Acerca das mordomias instituídas e emanadas da AR, casa que dizem ser do Povo, e antes das eleições de 25/5, aqui vos deixo com quatro simplórias quadras por mim engendradas, em 23/5, enquanto ouvia Marisa cantar um fado e de cuja letra retirei os dois primeiros versos que compõem a primeira quadra:

‘Ó gente da minha terra
Agora já percebi’
Com que espécie de políticos
É que eu me meti.

Montaram uma engrenagem
Difícil de desmontar
E tudo vai na voragem
Para os alimentar.

Aqueles que já o foram
Continuam a mamar
E todos eles procuram
Mordomias sem cessar.

Assim, ninguém aguenta
Este grande despesão
Esta política arrebenta
Com os cofres da Nação.

José Amaral

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Euro, crónica duma morte anunciada

A pretexto da 12ª avaliação e da saída da troika muitos comentadores andaram nas últimas semanas a apregoar que o governo não tem um plano B, no caso do Tribunal Constitucional declarar fora da lei algumas das normas do Orçamento Rectificativo.
Em bom rigor, há pessoas que não justificam a notoriedade que têm. É que o governo, apesar de o negar repetidamente, não só tem um plano B, como tem um plano C, como tem um plano D, aliás o governo tem planos para lixar os portugueses e o Estado Social que contemplam todas as letras do abecedário.
Passos, Portas, Maria & Cª, andaram 3 anos a viver à sombra da troika para justificar mais cortes nos salários, nas pensões, na saúde, na educação e na segurança social, porque nas ruinosas PPP e nas grandes fortunas não se toca por imperativos ideológicos.

Hoje cá na aldeia foi um dia normal

Como somos todos velhos, as marias ficaram em casa, ou foram às hortas dar de comer às galinhas, e nós como sempre, juntamo-nos à porta do café naquelas discussões parvas, para entreter o tempo imenso.

Ontem como foi domingo, tivemos o torneio habitual dos domingos, o campeonato da bisca lambida.

Os prémios – quem perde paga o medronho - trouxeram as discussões do costume: nunca ninguém perde, para não ter que pagar copos aos outros.

O Zé diz que nos papou a todos, o Pipi diz que quase nos papou, pelo que também é muito bom. O Tonho, que veio viver à pouco aqui para a aldeia - que ninguém o conhece bem mas tem uma grande lábia - ganhou uma série de jogos, o jocas levou porrada, mas diz que foi estratégia.

A SILENCIOSA REVOLUÇÃO PELA ABSTENÇÃO

Sobre os 57% abstencionistas de eleitores europeus, que se abstiveram para a eleição para o seu Parlamento, começo para recordar um meu pensamento, antigo:
O PODER NÃO RESIDE EM QUEM PENSA QUE MANDA, MAS SIM EM QUEM TEM O PODER DE DESOBEDECER.
Pois é! Os eleitores europeus, apesar de sucessivos apelos à participação na acto de votar, mandaram, maioritariamente, à fava, tais apelos, porque fartos, fartinhos de hipocrisias políticas, que levam a injustiças sociais e à não aplicação da Justiça nos gritantes crimes de corrupção, sendo a atual composição dos Governos o espelho dos interesses económicos financeiros de lobbies do que propriamente interessados em satisfazer os justos anseios duma sociedade mais justa e equilibrada e mais fraterna, quanto mais fácil quanto o maior progresso da sociedade, mas que mais não tem sido senão o alargar do fosso entre ricos e pobres!  

Hoje bardamerda

Ontem houve eleições em Portugal e hoje acordo sem nada de novo, o ar que respiro dói-me, a alma dói-me, no fundo dói-me eu, tenho 62 anos e respirei fascismo, hoje ao acordar em nada me senti dissemelhante do ar que respirava nesse tempo vestido de preto, o tó zé lá disse ontem que era uma vitória histórica da esquerda mas como vitória história se o p.s. ganhou com cerca de três pontos percentuais de diferença? Como vitória histórica da esquerda se o actual p.s. em nada difere da direita revanchista que nos desgoverna? Não somos povo, somos rebanho castrado, inúteis de esperança e inúteis de mãos, embora não parta do principio que o poder se conquista nas urnas mas sim na rua de armas na mão, não posso deixar de me sentir frustrado por nesta pseudo democracia em que vivemos, o povo é quem mais ordena e ordenou que os vencedores fossem os mesmos que sem o menor pudor ao longo destes anos nos teem roubado e violado o futuro, somos um povo da nadas multiplicado ad aeternum até que nem infinito exista, somos de facto uma cambada de inúteis, de zeros de masoquistas, “batam-me que eu gosto e se não chegar podem mesmo sodomizar-me”.

O POVO FALOU, COM SABEDORIA!


O povo votou nas europeias com sabedoria e o que não votou (dois terços), conseguiu com isso dar uma bofetada à classe política. Começo pelo voto vencedor, o do PS. O povo deu-lhe a vitória, mas como não acredita nos seus actuais dirigentes e nos passados (Sócrates, Silva Pereira, Santos Silva e Cia), deu-lhe uma vitória de Pirro, se compararmos com outras disputas anteriores, e numa conjuntura em que está farto desta governação. Esta direcção do PS, a julgar pelas primeiras "facadas" de Sócrates e António Costa (confessaram resultado "pouco expressivo"), vai ser "renovada" antes de 2015. Os partidos do governo sofreram uma derrota histórica, os números não deixam mentir, mas os seus dirigentes respiraram de alívio, porquanto a vitória do PS, nem foi histórica, nem sequer suficiente para indiciar uma maioria em 2015. Aliás, bastava ver os rostos dos dirigentes do PS e os da maioria, no rescaldo eleitoral transmitido pelas TVs, para ver além das palmas de circunstância no PS, um ambiente quase de velório. Na maioria, curiosamente, a derrota histórica, resultou em sorrisos e tranquilidade, como se fosse "business as usual". O PCP teve um excelente resultado, e não foi só por a abstenção ter aumentado (os comunistas votam sempre). De facto, relativamente a 2009, tiveram mais 37000 votos. Marinho e Pinto, um novato na política (confesso que nunca admirei o seu estilo truculento e agressivo), conseguiu a mais significativa e relevante vitória da noite eleitoral. Quase 240000 votos, logo à primeira vez que se apresenta (o MPT nunca teve expressão eleitoral anterior). É uma verdadeira censura aos partidos do chamado "arco do poder". E eles que aprendam com isto, não tentando facilitar "comprando" Marinho e Pinto. Devem mas é corrigir o que têm vindo a fazer de errado até aqui, evitando que uma qualquer nova formação deste Marinho (ou outro), que queira pôr isto na ordem, os venha a arrasar em futuras pugnas eleitorais. Sobre o BE, apenas refiro que a falta de vergonha e de humildade eleitoral da sua direcção, seria em qualquer partido democrático, justa causa para serem "despedidos". Como conclusão, o povo ao votar da forma mais fragmentada destes últimos 40 anos, quis sabiamente dizer: ENTENDAM-SE!