domingo, 11 de maio de 2014

Os marajás que paguem a crise e por todos os males causados


Tomei conhecimento que o banco Millennium BCP vai intentar uma acção judicial ao seu antigo presidente e fundador Jardim Gonçalves e a outros seus administradores de então, por falcatruas de omissão de dados para encobrir a verdadeira situação económica e outros pecados que lesaram sobremaneira a referida instituição bancária.
Reportando-me aos anos da década de 70 do século passado, pelo menos a partir de 1976, o então desconhecido Eng.º Jardim Gonçalves, na administração do extinto BPA – Banco Português do Atlântico, já como presidente, foi minando todos os alicerces do desaparecido banco, de tal maneira, que, como se costuma dizer, ‘comeu de cebolada’ os ‘homens da casa’, nomeadamente os doutores João Oliveira e Artur Santos Silva.
E com todo o excelente know-how do prestigiado BPA, o ‘sabidolas’ Jardim Gonçalves funda dois bancos: o BCP para as elites e a Nova Rede para a arraia-miúda.
Então, depois da retirada de muitos cérebros do BPA, este banco passou a ser, em determinada altura, um banco povoado de maus chefes da cor na berra de então, pelo que chegou a ser chamado de ‘o banco laranja’
Assim, Jardim Gonçalves, então já muito poderoso e ‘como em terra de cegos quem tem um olho é rei’, zás, de uma só estocada lança uma opa hostil ao BPA e aglutina-o no seu mundo do capital, na Capital, em que o Norte, mais propriamente o Porto, perdeu muito do seu poder face a Lisboa.
É mais que merecido que o senhor engenheiro Jardim Gonçalves pague com língua de palmo todas as arbitrariedades que causou a muitos bons funcionários do extinto BPA, reflectidas no agora Millennium BCP.
Aqui deixo, pois, o meu testemunho, indicando o meu número mecanográfico do banco que agora me paga a reforma: 695815, bem como o meu regozijo para que todos os prevaricadores paguem por todo o mal que causaram.

José Amaral

1 comentário:

  1. Nós, os honestos, que nunca fizemos falcatruas, não temos conhecimento de que algum destes administradores de bancos tenham sido presos. Esta notícias satisfazem o nosso ego, mas o tempo passa e nada sucede a esta gente, porque são todos farinha do mesmo saco. A justiça vai enrolando os casos com a recorrência para tribunais superiores e, algumas vezes, acabam os processos por prescrever. Estas notícias servem para nos entreter.

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