sexta-feira, 23 de maio de 2014

Sou do contra

Hoje sou do contra

As informações que nos vão chegando têm uma percentagem tão grande de negativismo que nos ferem profundamente. Estes que dizem mandar, e que infelizmente alguns portugueses em má hora lá os colocaram, não têm a mínima sensibilidade e sabedoria para tornarem feliz este povo plantado à beira mar. Por isso hoje também eu vou falar pelo negativo: estou contra!
Sou contra a pintura dos comboios e de outros meios de transporte que tapam os vidros: pagamos um bilhete e privam-nos de ver o Sol e a paisagem. Sou contra a proibição das autarquias contratem pessoal e assim a área de limpezas de rua e lixos está um caos. Esta medida além do já dito está a contribuir para se manter o desemprego quando há tarefas que não são feitas há anos como a limpeza dos globos dos candeeiros de rua, a remoção de papeis colados nas paredes... Também a parte de jardins e árvores nas ruas estão, por vezes, descuidadas.
Sou contra os despedimentos dos funcionários públicos e encerramento de serviços. Esta media, em muitos casos prejudicam bastante os utentes pelas horas que têm de gastar para tratar dos seus assuntos. E também sou contra a falta de pessoal na Escolas que continua a ser escandalosa em muitos casos.
Sou contra a falta de punição pelos abusos de poder e negociatas que alguns têm feito e que depois, de prescrição em prescrição, acabam ilibados e em alguns casos, entretanto, promovidos para cargos de importância. Há casos que depois de um “certo” silêncio voltam em força e remoçados. Sou contra os gastos do governo que a Internet nos vai actualizando
Sou contra a falta de regras que continuam a permitir que os edifícios – muitos deles oficiais – se degradem; contra os novos empreendimentos quando há tanta casa vazia e não haver uma politica que apadrinhe a sua utilização.
Sou contra as redes de “solidariedade/caridade” que vão calando a fome que grassa e não se movem, não lutam, não se organizam, não protestam por empregos! Sim: por empregos. É preciso é urgente voltarmos a ter uma agricultura que nos dê de comer para não importarmos. E… lá volto eu a referir o mar, e as fábricas….

Pronto! Haveria muito mais a referir e certamente coisas mais importantes. 

Publicado no Jornal Costa do Sol de 21 de Maio 1024

2 comentários:

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