sexta-feira, 27 de junho de 2014

A galinha de ovos de ouro do nosso quintal lusitano

A nossa secular diáspora tem sido a ‘galinha de ovos de ouro’ do nosso quintal lusitano, onde pontificam e pululam ronhosos e rancorosos galos da pior espécie.
E eles, tal como os capitalistas que são apátridas e ferozes mercenários sem escrúpulos nem fronteiras, são, com e como eles, unha com carne, repartindo até à exaustão o pecúlio de todos nós, lusitanos ingovernáveis e quiçá insustentáveis, dada a ferocidade piranhona das castas ou castos loureiros, santos de espírito, jerónimos, cavacos, jardineiros, oliveirais da costa, jotas, e outros perdigotas, que cá encontraram terra muito fecunda para saquear e secar por completo, até que o nosso belo e ancestral solo pátrio vire um autêntico e estéril deserto de tudo, ou numa miragem de nadica de nada.
Assim, só nos resta impedir que tais facínoras nos privatizem o pensamento ou nos racionem o ar que ainda livremente respiramos.

José Amaral

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