quarta-feira, 4 de junho de 2014

A Lei fundamental



A lei fundamental do país, foi pensada, criada, pulida,e sufragada pelos representantes eleitos “democraticamente”, pelos cidadãos eleitores. Estes legisladores, por interposta pessoa – nós -  têm como função única a causa pública e não o interesse privado, daí terem assento na Assembleia da República.

No sentido de se fazer uma filtragem regular do bom entendimento e uso da lei fundamental. foi criado um tribunal com membros representantes do espectro político reflectido na Assembleia. Segundo sei, ciclicamente mudam-se os nomes desses juízes.

Os pareceres desta tribuna veículam somente o entendimento na perspectiva da jurisprudência, do desvio ou da concordância das decisões dos políticos relativamente ao que diz a lei fundamental do país.

Os pareceres produzidos, têm uma única leitura, a menos que se leiam, ouçam com outros diferentes olhos e ouvidos.

A constituição pode em alguns aspectos estar desactualizada, algum do seu conteudo pode ser incómodo para quem governa. É natural que assim seja, os tempos passam e a realidade também muda.

Altere-se então! Corrija-se e limem-se arestas. Para isso têm assento os deputados da nação, para trabalharem – repita-se esta ideia até à exaustão – para o bem da coisa pública, tenham eles coragem para isso.

É da mais absurda vilanagem, em puros actos de propaganda, os governantes virem a terreiro obnubliar a cabeça do povo com considerandos de que o país não avança, que corre o risco de novo resgate, que estamos atados na tomada de decisão, porque os senhores juízes, são a grande, única, a mais perversa força de bloqueio.

Podem  ser, não sei, - como se pode saber hoje alguma coisa claramente  com toda a poluição que existe? -  juntamente com os que andam com o arco na mão, com os que estão de fora e queriam estar dentro, os que comentam a soldo dos que desgovernam, enfim toda esta gentalha, que anda a transformar este nosso país num local muito mal frequentado.

O pior é que o que vier a seguir, neste folhetim, não augura nenhuma esperança.

Luis Robalo

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