Disparidades sociais
(DN 12.07.2014)
Continuamos a não conseguir mudar atitudes nem mentalidades,
o que nos vai fazendo não conseguir mudar hábitos que nos trouxeram ao mau
momento que estamos a viver.
Um exemplo gravíssimo é o aumento em mais de 40% do número
de automóveis por nós importados, “ligeiros”, dados comparados entre o 1º
trimestre deste ano e do ano tansacto. Claro que os “interessados” podem dizer
que é tudo para automóveis de frotas, de renting, do que quer que seja, e nós
continuamos a ver com matrículas recentes, muitas em automóveis topos de gama,
a circular nas nossas ruas, mesmo esburacadas, e a ter que pensar que quem
neles circula por certo não se apercebe que ao fazê-lo está-se a fazer
circular, com algo que tem muito mais valor que a casa, a habitação de muitos
dos seus concidadãos, e que o valor que “saiu” para aquele automóvel entrar,
talvez pudesse criar um “posto de trabalho”. Utopia porventura!
Claro que cada um
pode, num país livre e supostamente democrático, como o nosso, fazer o que bem
quiser com o seu dinheiro. Claro que, ninguém tem nada a ver como o outro gasta
o seu dinheiro.
Mas, talvez para o País ter futuro para todos, mesmo
evidente e necessariamente desiguais, não possamos continuar a ter que ver
grandes “bombas” novinhas em folha, por aí a circular e em simultâneo Pessoas a
morrer à fome. (…)
Augusto Küttner de Magalhães
Os BPN,os BPP os BES, as PPP, as reformas chorudas pagas por todos nós isso sim incomoda-me: A aldrabice das inevitabilidades; a roubalheiras aos mais desprotegidos, etc etc isso sim incomoda-me; o carrinho que o meu vizinho tem, nem me incomoda nem quero ter um igual.
ResponderEliminarNem todos pensam assim.........se pensassem "ISTO" estaria bem melhor! Não acha?
Eliminaraugusto