quarta-feira, 9 de julho de 2014

Fico possesso sempre que...

Poderei afirmar que fico completamente possesso sempre que ouço os membros do governo desta mal governada nação afirmarem que só com o aumento da produtividade é que poderemos ver aumentar o OMN.
Então, pergunto: e por que será que os crânios’ que estão alapados nos topos das pirâmides do nosso mundo do trabalho se equiparam ou até ultrapassam, ganhando, os outros da sua igualha, postados em mundos externos do trabalho?
Ou será que querem extorquir até à exaustão, física e mental, todos os ‘brutos’ que contribuem para encher os alforges daqueles que tudo põem a bom recato, fora da nossa doméstica banca, como por exemplo: em bancos estrangeiros, em paraísos fiscais, na Holanda onde pingos doces regam tulipas, na Suíça, e em todos os lugares onde não se ouve falar de Portugal?
Portanto, a tais vendilhões pátrios, direi: aumentar a produtividade de todos, SIM! Para o entesouramento de meia dúzia de famílias, NUNCA!

José Amaral

5 comentários:

  1. Sobre a produtividade escreverei em breve, dizendo desde já que ela depende em 1º lugar dos PATRÕES e em último lugar dos trabalhadores: só um exemplo: que culpa tem o trabalhador que o seu patrão tenha máquinas do século passado????

    ResponderEliminar
  2. E que culpa tem o patrão de não ter formação ou capital para acompanhar o desenvolvimento do mercado. Isto não tem culpados. O mundo é que avança e deixa para trás os menos aptos. Ninguém escolhe ser inapto. É a lei da vida.

    ResponderEliminar
  3. Respondendo - isto é, estar de completo acordo - ao Rui Viana e a Joaquim Tapadinhas direi que: numa empresa de refrigerantes aqui no Norte, no na secção de engarrafamento, um operário ´produzia' dez mil garrafas/dia. A referida empresa remodelou a secção com nova tecnologia laboral e o mesmo operário, agora, 'produz' 20 mil garrafas/dia, sem qualquer esforço adicional. Portanto, de quem é a culpa da produtividade? E o canalha do Coelho, ou o salafrário do marinheiro Portas, nem a cambada que nos rouba diariamente, não vêm esta clara situação? Entrou subsídios para modernizar as nossas empresas e o que se vê, um apartamento para a amante; um jipaço (máquina agrícola) para calar a traída; umas chorudas quantias fora de circulação?
    E por aqui me fico que já tenho o tridente em brasa.

    ResponderEliminar
  4. Quero corrigir 'Entrou subsídios' para ' Entraram subsídios' e 'o que se vê ou viu':

    ResponderEliminar
  5. Não há falta de produtos no mercado, o que há é dificuldade em comprá-los para uma grande percentagem de pessoas, pois os salários são tão miseráveis, que nem dão para adquirir o mínimo necessário para a sua subsistência e da família. O problema não está tanto na produção, como na distribuição. As mais valias da produção são, em quase todos os casos, distribuídas pelo capital emprestado ( que aufere juros altíssimos) e pelas administrações que recebem salários escandalosos. Depois têm reformas vergonhosas, por altíssimas, em conformidade com o que foram esportelando. Contudo, não vemos a Assembleia da República e outras instituições políticas interessar-se por legislar no sentido de haver salários e reformas máximas, andando a entreter-nos com a discussão dessa miséria que é o salário mínimo, que nunca mais é aumentado. São pessoas que vencem salários milionários, que do alto da sua arrogância e despotismo, que dão opiniões sobre o assunto, e têm o descaramento de achar que não ainda oportuno melhorar um pouco esse miserável salário. Este mundo está a ficar impossível.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.