Logo pela manhã li uma notícia assaz nada original, acerca
do mutismo do senhor PR em nada ter dito sobre o prémio grammy outorgado a Carlos do Carmo, o nosso ícone vivo do fado.
Ao invés, acrescentava a notícia, que os anteriores PR
tinham felicitado o referido fadista pelo galardão recebido.
Bom, desculpando uns e outros, direi que o primeiro andará
muito assoberbado com a vida dura que leva em Belém, enquanto os segundos, vivendo
uma vida sem sobressaltos, não têm nenhum ‘Lara’ que os impeça de fazerem ou
dizerem o que lhes apetece.
José Amaral
Este prémio está na sequência das enormes verbas que foram consumidas para considerar o fado património universal. Carlos do Carmo, Marisa e mais uma alargada comissão trabalharam e foram pagos para isso. O prémio, aliás, numa subcategoria de grammy, é uma distinção que vai sendo distribuída em larga escala mundialmente e serve para alimentar uns fulanos da organização dos grammy, que vivem à conta disso, tal como os que classificam os restaurantes pelas estrelas. São organizações internacionais que descobriram a pólvora.
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