sábado, 26 de julho de 2014

PARA QUE SERVE UM POEMA?

E, a propósito de "para que servem as cartas?",
como ando a coligir alguns poemas,
entre os mais de três mil que tenho,
aqui coloco este.
Para que servirá este poema? Talvez, para ser plagiado pelo Vítor Colaço Santos!
Quem sabe?
Sim,  Vitor Colaço Santos fica melhor
do que o simples
Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque




 

PARA QUE SERVE UM POEMA?

Se este poema fosse uma melodia

queria que te inebriasse de alegria

e que me abrisses tuas entradas

sem pagamento de portagens

                                                                                    para que serve um poema?

 

ao menos

se nele pousasses teu olhar

talvez fosse pauta de melodia de amor

que eu pudesses tocar

doutro modo fica aqui

inútil

fútil

 

para que serve um poema?

 

 

 






9 comentários:

  1. Caro Amigo Silvino
    Estou irmanado consigo na luta por um mundo melhor e por isso estamos na mesma barricada, para além, como bom português, também ter um pouco de poeta. Deve continuar a homenagear a poesia e a fazer todas as interrogações que entenda por bem. Não pretendo ensinar nada, seja a quem for, ainda que tenha tido durante décadas a missão de professor. Contudo, nem sempre o que parece é. Espero que já tenha percebido, dado que ele aparece com frequência nos diversos jornais, na secção de opinião, que o Vitor Colaço Santos, não tem necessidade de plagiar seja quem for e que houve qualquer erro das redacções dos jornais. Pessoalmente não conheço o Vitor e vi-o uma única vez, em Lisboa, na apresentação do livro "Os leitores também escrevem", falando pelos cotovelos, demonstrando uma forte personalidade e convicção no que afirmava. Gosto da maneira como o Silvino aborda os problemas e sendo um bom carácter como é, se possível, enterre de vez o machado de guerra contra o Vitor, mesmo que fique no espaço da dúvida. Um abraço lusitano.

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  2. Pois. Compreendo. Procuro ser razoável, não sou nem pretendo santidade, mas que fiquei muito amargurado, lá isso fiquei, não me tivesse o Público, enviado cópia do texto que lhe foi enviado, assinado pelo Vítor. Também, de imediato, quando pedi explicações ele nem tugiu nem mugiu! Ainda se ele me pedisse desculpa, mas não, Preferiu ficar calado. Ora, que cala consente.

    Caro Joaquim Tapadinhas, sei que neste mundo "anda meio mundo a comer outro meio", não só quase materialmente como também intelectualmente.
    Eu, nem quero saber se o Vítor aparece muitas ou poucas vezes, -pour mois cela m'est égal-
    Eu, é que ando a ficar farto.
    De resto, assim vai o mundo!
    É o que temos.
    Haja paz, mas com bons rapazes,
    porque com maus não se faz boa farinha de pau!
    Respeitosos cumprimentos

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  3. Não queria meter-me mais no assunto. Todavia, não ficava de bem com a minha consciência se não voltasse 'à carga', uma vez que foi o amigo Silvino a abrir novamente as hostilidades para com o Vítor Colaço ao atacá-lo mais uma vez.
    Eu vejo que houve uma grande confusão ao colocarem o nome errado de quem escreveu o que escreveu.
    No meu caso, já tive trabalhos assinados com o meu nome que não escrevi, e outros que escrevi e assinado por outros, bem como no passado dia 24/7 tive um trabalho publicado no PÚBLICO - Vou dar um novo rumo à minha vida - sem assinatura de ninguém.
    E esta, hein?

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  4. Caro José Bernardo Amaral.
    Todas as opiniões. A sua também, mas essa do o "amigo Silvino a abrir novamente as hostilidades para com o Vítor Colaço ao atacá-lo mais uma vez." também não me surpreende! Com que então, foi eu a que abri hostilidades, ao ser informado que o Público recebeu o texto (que era meu) assinado pelo Vítor? Não fique surpreendido comigo, porque eu, na vida, não pretendo agradar a ninguém, muito menos a plagiadores. Já, agora, numa linha poética, aqui fica o meu:
    CONSCIÊNCIA
    Melhor amiga não tenho
    do que minha consciência,
    é com ela que me avenho
    no bem e na indecência.
    .........xxxxxxxx...........
    Ainda hoje,
    espero que para sempre,
    vou dormir tranquilo.
    Cpts.

    Eu não sou de rancores,
    mas, um dia destes,
    se encontrar o Vítor,
    terei a oportunidade de lhe dizer
    -Ó Vítor. "fodeste-me"

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  5. Não quero prolongar esta "guerra" do plágio, que julgo foi longe demais. Contudo, julgo que um pouco de calma e sensatez não prejudicaria o caldo. Se o Vitor, que ainda hoje traz no Publico um artigo sobre a faixa de Gaza, acha que não plagiou, porque motivo havia de pedir desculpa? Somos soldados da mesmo exército de paz e nesse caminho devemos continuar. Um abraço lusitano.

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  6. Mais uma vez, nesta pira de palavras avulsas, quero pedir desculpa ao confrade Silvino Figueiredo por não me fazer compreender num litígio que aos dois pertence. Contudo gostaria que nesta mesma 'arena' o Vítor Colaço dissesse de sua justiça, usando iguais armas de defesa.

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  7. Talvez não armas de defesa, mas, se fosse esse o entendimento do Vitor, palavras de justificação que aclarassem melhor a situação. Um obrigado ao José Amaral, por, tal qual como eu, tentar apagar a fogueira. Um abraço lusitano.

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  8. Isso foi, desde o início, que pedi ao Vítor, (explicações ou esclarecimentos) mas, por jeitos, ele não liga a ninharias.
    Abraço do Figas, que gostaria de esquecer mas enquanto não chegar a Alzheimer não consiggue. Perdoar? Perdoara não posso, até porque segundo provas que me foram chegadas, há um culpado; o Vítor, mas, como ele não se "ixplica", os terceiros ficam no que lhes parece. Uma coisa prometo: não conspurcar mais este espaço com esta nódoa, que não sai, de jeito nenhum. A verdade, como o azeite, uma dia virá ao de cima. Renovo cumprimentos e TU NÃO SABES O VALOR QUE TENS!
    Tu não sabes o valor que tens
    mas eles sabem e tu sabes quem
    eles sabem que tens bons braços e boas mãos
    tu não sabes o valor que tens
    mas eles sabem e tu sabes quem
    eles sabem que tens bom lombo
    quanto mais forte melhor
    para aguentares da vida o pior

    tu não sabes o valor que tens
    mas eles sabem e tu sabes quem
    eles sabem que tens boas pernas e pés

    tudo isso eles sabem
    mas por mais estranho que seja
    por mais incrível que pareça
    eles não veem
    nem querem saber da tua cabeça

    usam-te para construírem dizem
    um mundo novo
    mas tu sabes que é velho
    velho
    exigem de ti sempre o máximo
    e querem dar-te sempre o mínimo.
    e querem que fiques sempre contente

    de ti não esperam greves nem manifestações
    e dão-te deuses a quem rezar
    para pedires perdão
    de desejos de revolução

    que bonzinhos que são!
    revoluções é que não!

    tu não sabes o valor que tens
    mas bom seria que soubesses
    que o poder não reside em
    quem pensa que manda
    mas sim
    em quem tem o poder de desobedecer
    de dizer não

    quantas vezes já disseste não?
    tu não sabes dizer não?!

    tu não sabes o valor que tens
    mas
    antes de mostrares teus braços
    tuas mãos
    tuas costas
    teu forte lombo
    mostrasses primeiro o que és
    Mulher ou Homem
    que outros não comem

    mostra que tens cabeça
    ..............xxxxxxxxxx..............
    Silvino Taveira Machado Figueiredo
    ( o figas de saint pierre de lá-buraque)
    Gondomar

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  9. Um bom poema de combate e de afirmação. Ainda bem que o fez. Parabéns e o velho abraço lusitano.

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