quinta-feira, 7 de agosto de 2014

No meu Douro

Meus Caros Amigos,

Hoje, vou obsequiar-vos com este poema acabado de tecer:

No meu Douro

No meu Douro, as falésias
são montes e penhascos sem maresia.
São manhãs cálidas ou chuvosas
conforme os deuses do Olimpo estipulam.
Os dias são agrestes, varridos pelos
ventos do suão, ou quando Lúcifer se enfurece
dá dias tão quentes como a lava de vulcão.
E, se a semente germina,
se o pão vai para a mesa,
se a vindima enche os lagares,
é porque o duriense tece,
com tenaz sacrifício
à luz do seu azeite,
as teias do seu sustento
feito com muito lamento.

José Amaral – em Vila Seca/Armamar



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