domingo, 31 de agosto de 2014

Religiões, feriados, jejuns


Há muitos exemplos, com muitos séculos, que juntam a prática religiosa aos feriados. O povo trabalhava de sol a sol mesmo quando era “ajudado” pelos escravos e não tinha tempo para rezar. Então, o deus de serviço na religião que estava a ser professada, decretava paragens para ser cultuado. Era uma maneira dos povos retemperarem forças ou fazerem as suas próprias tarefas. Na religião católica, por exemplo, parava-se ao domingo para ir à Missa e nos feriados atribuídos aos vários santos e os responsáveis governamentais faziam gala em respeitarem estas paragens.
Infelizmente, os “eleitos” com poder em Portugal estão a matar os feriados e nem os religiosos lhe conseguem fazer frente. Um povo cansado não produz mais…
Temos depois os jejuns que também têm ligação aos festins e orgias alimentícias dos nossos antepassados. Para repor a harmonia entre o que o corpo pede e os distúrbios alimentares causados, foram as religiões decretando jejuns mais ou menos prolongados.

Agora com os cortes nos salários e pensões e o número de desempregados os portugueses fazem jejuns todos os dias. Um povo esfomeado só tem uma saída: sair e deixar o nosso Portugal despovoado. 

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