quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Afinal, nós somos droga da boa, ou uma boa droga?

Portugal – devido à sua longa e mal defendida costa marítima onde pontificam dois obsoletos, cegos, inoperantes e desadequados pepinos verdes, pagos a peso de ouro à ‘amiga’ Alemanha e aos intermediários trafulhas negociais da nossa praça -, não consegue suster a entrada de toda a espécie de droga, que dá chorudos proventos a quem a trafica e transporta, e manda para paraísos letais quem a ela recorre.
E se, segundo acabamos de ouvir, um grama desse ‘miraculoso’ pó vale 50 euros, nós, portugueses, estamos safos de todas as safardanices que os nossos governantes nos ‘brindam’, pois podemos sempre pagar o que devemos e ainda nos sobrará carradas de guita.
Eu explico: temos ouvido dizer a toda a hora e momento que somos lixo, algo como uma espécie lusitana de droga de alto quilate.
Ora, se somos dez milhões de potenciais porrões de droga à média - por defeito - de 40 quilos cada, seremos, grosso modo 400 milhões de quilos de droga de primeira, a qual, multiplicada por 50 mil euros quilo, dará, no mercado internacional, a astronómica quantia de dois mil biliões de euros.
Eureka das eurekas! Assim, a nossa dívida pública pode aumentar anos-luz, que a pagaremos sempre, através da boa, genuína e certificada droga lusitana.
Que os nossos ‘bem-intencionados’ ministros das finanças e de outras destemperanças nos comecem já a negociar com a gentalha estrangeira para ficarmos quites até à eternidade!


José Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.