quarta-feira, 8 de outubro de 2014

manter-se-ão, "jamais", em francês, diz crato

Nuno Crato, ouvido há instantes no Parlamento afirmou que, na sua última vinda à Assembleia da República, havia referido que os professores prejudicados pelo erro concursal mantêm-se e não manter-se-ão, afastando, assim, qualquer ausência deontológica no exercício de tão importante cargo republicano. Com isso, Crato tentou passar aos portugueses, por intermédio dos seus representantes, um atestado de menoridade mental. Como se provou, os deputados, apesar de se situarem um pouco afastados dos verdadeiros problemas que estes concursos em simultâneo acarretam, não são pessoas destituídas de inteligência e bom senso. No meio desta inexorável vergonha, o único garante de alguma polidez moralizante seria o Presidente da República. Desgraçadamente, Cavaco Silva não se rege pelas agendas dos outros, antes pelos superiores interesses do país. Com efeito, há muitas botas que não batem com a perdigota.

1 comentário:

  1. No século XVI, na defesa da independência de Portugal, tivemos o Prior do Crato. Hoje, no século XXI, no ataque à cultura portuguesa temos o pior do Crato.

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