segunda-feira, 27 de outubro de 2014

RELATÓRIO DA OCDE SOBRE PORTUGAL






È triste e demais demagogo e muito preocupante, “quiçá” imoral, com que é apresentado o relatório da OCDE-Organização p/a Cooperação e Desenvolvimento Económico sobre Portugal, bem à medida e ao gosto e interesses deste des(Governo), que esfrega as mãos (sujas) de contentes. Então não é que esta organização está mais preocupada a que este Portugal completamente de tanga e há muitos anos completamente à beira de um abismo e um grande colapso económico, devido a vários factores, entre outros e o principal, ao mais terrível que é o devastador desemprego que tem atingido muitos de nós. E o referido relatório que cita, que tenha a acima de tudo, que reduzir, em especial o número dos funcionários públicos, os professores e os polícias, (coisas; “classes-profissionais”, aliás mais fáceis de resolver e abater), do que em contrapartida apresentar uma proposta mais séria e mais coerente como o de reduzir drasticamente o número de deputados, neste País, do faz-de-conta, que se passeiam sem preocupações, (queria escrever e afirmar), que estão sentados descansadamente em pleno hemiciclo da Assembleia da República, me especial como aqueles alunos, cabulas que se sentam nas salas de aulas nas cadeiras dos últimos lugares, para assim passarem de despercebidos e que no final de meia dúzia de anos de serviços prestados “A Bem da Nação” trazem e sacam boas e chorudas reformas. Alguns, desses deputados que se dão ao luxo de terem tempo para lerem descansadamente os jornais do dia, outros que adormecem em plenas discussões, outros, com as orelhas pegadas aos telemóveis e outros somente fazendo o triste papel de corpo presente, para somente, para levantarem o “bracinho”, quando à ordem do chefe de bancada, para aprovação de qualquer decreto-lei para conveniência partidária. O relatório da dita OCDE, não se preocupa, por exemplo com o elevado número de altas patentes militares, que nada “fazem”, neste nosso “burgo”, nem sequer aquando nas épocas mais terríveis de incêndios que têm devastado este país, são incapazes de saírem dos seus confortáveis e luxuosos gabinetes de ar condicionado e darem uma mãozinha em prol e ajuda das populações em muitos casos completamente indefesas. Estas últimas classes, de deputados e militares, estes sim são uns autênticos parasitas e chagas em "sangue" deste país, e completamente ignorados no relatório da OCDE.


(Texto-opinião publicado na edição Nrº. 45348 do Diário de Notícias da Madeira de 30 de  Outubro de 2014) 

Mário da Silva Jesus


1 comentário:

  1. O mais grave é o descaramento desta gente, que preenche os lugares de cúpula destes organismos internacionais, que são pagos principescamente e falam com uma total indiferença e frieza sobre a vida das pessoas. No final, o seu discurso ou conclusão favorece sempre os governos que lhes pagam. A maioria destes relatórios, elaborados à distância e com pressupostos duvidosos, não servem para coisa nenhuma, ou melhor, só servem para empatar. Ao presenciarmos o descaramento e destas personagens, uma coisa podemos concluir, que o oportunismo e a falta de vergonha não são só apanágio de grande parte dos nossos políticos.

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