segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Lisboa é turismo... o resto é paisagem




Portugueses e estrangeiros dispensam bem mais impostos, mesmo que lhes chamem taxas. Pelo que naturalmente não é de apoiar a taxa turística que António Costa pretende criar em Lisboa (1€ por desembarcar + 1€ por dormir).
Mas a grande insensibilidade é o conceito centralista que continua a persistir, de que Lisboa é o turismo… o resto é paisagem.

Não se percebe que alguém que vá para Sintra, Cascais, Coimbra, Santarém, Setúbal, Évora, etc., tenha que pagar um euro à câmara municipal de Lisboa, só porque a infraestrutura nacional utilizada (aeroporto e porto) ali se encontra situada.

Também é contraditório, o facto de tal taxa não se aplicar a quem opte por transporte rodoviário ou ferroviário, bem como na dormida, ser igual ir para hotel de 5 estrelas ou uma pensão.

IVA de 23% e taxa de aeroporto em crescendo (agravada com privatização da ANA), já preocupam seriamente o sector turístico.


No entanto, não será descabido que para infra-estruturas, os municípios possam beneficiar de parte dos impostos que o Estado já arrecada com o turismo, nomeadamente com uma parte do IVA gerado na respectiva área geográfica, embora introduzindo factores que corrijam o desequilíbrio provocado por centralismo e desertificação do interior.

4 comentários:

  1. Naturalmente, Porto e Faro que possuem aeroportos, e Matosinhos com cais para os navios de cruzeiros, não devem também tentar taxar turistas.

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  2. E o DOURO? Mas para chegar à RÉGUA, saindo da A4 em Amarante, o percurso é do antanho.

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