quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O Conservatório de Música de Lisboa

Assisti ontem no Jornal da TVI a uma reportagem sobre o Conservatório de Música de Lisboa. Numa sala imunda e tão frágil que me trouxe à ideia os acampamentos Romani nos viadutos da cidade, preenchida por baldes de plástico para conter as águas que caiam abundantemente do tecto, dois alunos de saxofone, tentavam aprender a serem bons músicos. A professora encostada à porta, defendia-se da intempérie enquanto tentava ser professora.

Senti uma grande revolta, um furacão imenso de raiva e vergonha.


O que andará a fazer o secretário da cultura, Barreto Xavier, que em tempos tanto gostava do Bairro Alto? Que andará a fazer Nuno Crato, perdido à procura de si próprio, nos  corredores labirínticos do “seu” ministério?

Público (21-11-2014)

8 comentários:

  1. E, assim, tudo apodrece e a cultura desaparece.

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  2. É uma vergonha!!!!! Ainda não se resolver este problema??????????

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  3. É uma vergonha termos este espectaculo. E se quem mora aqui pelo Sul nos fossemos prantar à porta para chamar a atenção?

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  4. Esta gente que nos governa não tem a noção do serviço que tem de prestar. Não respeitam nada. Por isso deixam apodrecer tudo e só querem criar coisas novas, mesmo que desnecessárias. O Pavilhão dos Desportos está em ruínas, a antiga Feira das Indústrias, a estação Sul e Sueste, idem, e muito por aí fora. Isto não tem cura porque está entranhado na pele como se fora tatuagem.

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  5. O País está-se a desfazer, a cada dia que passa.....

    Augusto

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  6. ainda bem que o Público hoje deu voz à sua denúncia, Luis

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  7. Pois é Céu, mas só publicaram online e não na edição em papel.

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  8. Caro Luís, quando se conseguir entender qual o critério de publicação - se existe???? - do que chamam cartas à Directora na edição papel, do PÚBLICO.....é uma festa................

    Abraço

    Augusto

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