segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Quem é que tem vivido acima das suas possibilidades? E quem é que tem 'pago as favas ao dono'?


Respondendo às questões acima epigrafadas, abaixo vamos sucintamente responder, começando pela primeira.
Assim, conforme um estudo do Centro de Estudos Sociais – CES –  da Universidade de Coimbra, os custo intermédios, vulgo ‘gorduras do Estado’, cresceram mil milhões de euros, tendo em conta as previsões do orçamento para 2015.
Também soubemos que o orçamento para 2012 para manter em funcionamento a ‘frugal’ AR teve um desvio para mais de 680 mil euros, para, em 2013, tal desvio orçamental ter sido escandalosamente de dez vezes mais do que o descalabro anterior, atingindo o montante de 6,1 milhões de euros.
Também soubemos que, por ano, os antigos chefes de Estado, que agora ainda são três, custam ao país a ‘módica’ quantia de um milhão de euros.
Também acabamos de saber de mais uma tentativa de reactivação das famigeradas subvenções vitalícias a ex-políticos, perpetrada pelos compadres PSD – PS.
Também sabemos dos sangramentos financeiros e monetários de milhões e milhões engendrados criminosamente na Banca, nomeadamente no BPP, no BPN e recentemente no BES.
Agora, respondendo à segunda questão que é – ‘E quem é que tem ‘pago as favas ao dono’? -,  todos sabemos que temos sido todos nós, vulgares cidadãos, pequenos empresários, trabalhadores no activo, reformados, desempregados, emigrantes, cidadãos sem futuro e sem nada, numa brutal deriva, entregues ao seu destino e à madrasta da vida, engendrados pelas mentes e pelas más acções das personagens e entidades da primeira questão, que temos pago como língua de palmo todo o mal que nos causaram, para depois, candidamente, tais vampiros acusarem que foi o povo que viveu acima das suas possibilidades.

José Amaral


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