A natureza do capitalismo, em si mesma, é propícia ao
desenvolvimento de actividades, que com ou sem cobertura legal, têm por
objectivo enriquecer muito e depressa.
A política de direita, praticada em Portugal pelos sucessivos
governos (PS, PSD, CDS) nas últimas mais de três décadas, além de apertar o
cinto à maioria dos portugueses, aumentando escandalosamente a pobreza, urdiu
igualmente uma teia para todo o tipo de tentativas de enriquecimento, passando
por cima de tudo e de todos e muitas vezes ladeando caminhos abertos para o
efeito e seguindo por atalhos ilegais e criminosos.
São casos mais conhecidos, entre outros, desvio de dinheiros
do Fundo Social Europeu, UGT, Homeland/Duarte Lima, Face Oculta, Bragaparques,
Abílio Curto/Guarda, Furacão, Cova da Beira, Submarinos/Portas,
Tecnoforma/Passos Coelho, BCP, Universidade Independente, Secretas, BPP, BPN,
BES/GES, Isaltino Morais/Oeiras, Labirinto (vistos gold), Freeport, Monte
Branco, Menezes/V.N.Gaia, CTT/Coimbra, Remédio Santo, Marquês/Sócrates, etc.
Os protagonistas da política de direita, quando estão
no poder, legislam, controlam instituições e polícias, influenciam empresas e
tentam pressionar a justiça. Quando não estão directamente no poder, correm
mais riscos…
São as teias corruptas que nos tolhem os passos.
ResponderEliminarAs teias políticas estão em todos os lados. Ocupam todos os espaços. São mais para o redondo, porque, na ideia dos honestos, não têm ponta por onde se pegue. O poder corrompe. Nos países socialistas europeus, a corrupção, acabou por destruí-los.
ResponderEliminarPublicado pelo Jornal de Notícias, em 29 de Janeiro de 2015 (?) e com cortes!!!
ResponderEliminarPublicado pelo Jornal de Notícias, em 29 de Janeiro de 2015 (?) e com cortes!!!
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