sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

As 15 doenças/vícios da Cúria e da Igreja, segundo o esmoler Papa Francisco


As graves maleitas com que se debatem a Cúria de Roma e a Igreja estão bem diagnosticadas pelo clarividente Papa Francisco, que as dividiu em quinze verdadeiras chagas, que a todos afligem, mormente aonde já deviam estar cicatrizadas há séculos.
A sua chegada a Roma tem sido uma verdadeira pedrada no charco putrefacto que encontrou quando se sentou na cadeira de Pedro, - o discípulo de Jesus -, onde a ostentação de vida faustosa e vícios do poder tradicional, há muito instituídos, têm afastado milhões de crentes por todo o mundo cristão.
A primeira é alguém sentir-se imortal, imune, indispensável’, uma espécie de narcisismo que tenta até superar Deus, ofuscando-O e impedindo de O ver.
A segunda diz ser o ‘martalismo/materialismo’, que se consubstancia no premente ‘excesso de trabalho’, nada conducente com as boas práticas cristãs, uma vez que ‘tudo que é de mais é moléstia’.
A terceira é a ‘rigidez mental e espiritual’, seguindo-se a excessiva planificação e funcionalismo’ e a má coordenação’, que levam decididamente à perda de sensibilidade de amor ao próximo.
Seguem-se-lhes ‘Alzheimer espiritual’‘rivalidade e vanglória’ e ‘esquizofrenia existencial’ , que impendem sobre o esquecimento do essencial, pelo que se vangloria o que se devia envergonhar, numa vivência dupla, que desagua na hipocrisia típica dos medíocres.
De seguida temos ‘murmurações e boatos’, a divinização dos chefes’, e a ‘indiferença’, que, juntas, nos levam a ‘falar cobardemente pelas costas’, a ‘dar graxa’ e de ‘pensarmos só em nós em detrimento de outrem’.
Finalmente, temos as últimas tenebrosas maleitas vivenciais que são ‘ter cara de funeral’‘acumulação desmedida e indevida’ – porque todos só temos uma vida terrena -, ‘viver em círculo fechado’, e o ‘lucro mundano e o consequente exibicionismo’, que, resumindo, é mais ou menos isto: ter uma cara de pau perante aqueles que consideramos inferiores, para assim, disfarçadamente multiplicar o poder sobre os outros, bem como incentivar, caluniar e calcar os demais sem qualquer tipo de compaixão perante os semelhantes humilhados.
Todas estas enumeradas doenças se encontram disseminadas em quase todos nós – na actual sociedade -, pelo que devemos fazer um sincero acto de contrição para não continuarmos na senda negativa de nos comportarmos tão mal perante os demais concidadãos.
Finalmente, queremos uma Igreja verdadeiramente ao serviço do homem, daquele mais necessitado, bem como do ofendido, tanto na honra como na justiça. E não uma Igreja ao serviço velado de qualquer bezerro de ouro, que escravize e torne cada vez mais pobre o semelhante, outorgando-o como um viver aviltante para os tempos que correm.

José Amaral

2 comentários:

  1. As doenças estão detectadas, e é bom que o BOM PAPA FRANCISCO as recorde. O problema é curá-las, até porque muitos dos doentes não se querem curar porque encarnaram as doenças como se fizessem parte do seu ser.

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