sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Podemos? Não, obrigado

Tem as maiores reservas de petróleo e gás natural do mundo e está nos dez maiores produtores mundiais. Outros recursos como o aço, alumínio, cimenteiras, café, fruticultura, agricultura e pescas sem esquecer a indústria exportadora em vários ramos. Isto é um retrato a la minute que consigo esboçar dum país abençoado pela natureza e que é a Venezuela. Que mal teria feito aquela gente para ser castigada com a falta de produtos básicos como o papel higiénico, sabão, leite, farinha, medicamentos, etc? Os culpados de toda esta situação são, como todos sabem, o chavismo e seus seguidores.
Quem diria que aqui mesmo ao nosso ao lado, nuestros hermanos com um nível de vida acima da média, caminhem a passos largos para o racionamento e para uma situação similar à dos venezuelanos. Para isso, basta que se confirmem as sondagens das intenções de voto em Espanha que dão como primeira força política o movimento Podemos, liderado por Pablo Iglésias, político que junta às suas qualidades de intelectual, uma carga enorme de demagogo e o pior, admirador confesso da Venezuela de Hugo Chávez, que segundo revela o diário El País já ter recebido milhões de euros para uma fundação de que faz parte. Caso se concretize a chegada ao poder deste partido, lamentarei assistir à transformação dum povo alegre em triste, duma sociedade de consumo onde nada falta em filas de racionamento, da liberdade de escolha em democracia musculada. Que os dois partidos do poder se entendam, ganhem juízo e evitem a importação dessa experiência nefasta venezuelana que onde se instala, tudo destrói. Que tem tudo isto a ver connosco? É que também "podemos" cair na esparrela pois basta ver a grande afinidade e a troca de contributos entre o Bloco Esquerda e o Podemos. Jorge Morais

Publicada no jornal DESTAK em 04.12.2014 

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