quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Autenticidade


Aqui há dias tinha lido a notícia sobre a descoberta de duas esculturas em bronze atribuídas a Miguel Ângelo Buonarroti, o celebérrimo escultor renascentista que foi imortalizado por ter pintado o tecto da Capela Sistina, em Roma.

Apesar dos indícios que apontam Miguel Ângelo como mentor da criação das referidas esculturas, a dúvida mantém-se.

Agora surge nova notícia, desta vez sobre a recuperação de uma pintura atribuída a Leonardo Da Vinci. Em ambos os casos o que me rói a curiosidade é imaginar o que rola dentro da cabeça dos sábios historiadores de arte que têm o poder de declarar, ou não, a autenticidade das peças.

Basta uma palavra destes senhores (ou senhoras) para que aquele pedaço de tela (ou de bronze) passe a valer uma fortuna incalculável. Que tipo de sensações andarão aos saltos no coração e dentro da cabeças destes homens (ou mulheres)?

Quantas obras se perderam (e continuam a perder), quantos artistas geniais foram (e são) ignorados? Quem escreve a História constrói a realidade.

A questão final: até que ponto é a realidade autêntica?

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