sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O alargamento de selecções em fases finais de Mundiais não será só campanha eleitoral

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Como em tudo na minha vida, antes de mais e cima de tudo, procuro ter algumas cautelas nos meus comentários, mas principalmente, acrescenta este “escriba” de meia-pena, para não chegar ao ridículo ponto de afirmar e confessar, e porque não me render à evidência de ser praticamente e somente um opinante de “meia-tigela” e, de quando em, vez procura através deste meio, botar, em termos muito pouco intelectuais, dizer algo, mas contudo, tendo em atenção e conservar o bom senso e a boa educação, não querendo beliscar ou ofender seja quem for, nem sequer tocar em cores clubísticas, enfim em suma, somente opinar como cidadão desportista e somente isso e nada mais, e através de uns quantos rabiscos toscamente “quiçá” mal alinhados e desenhados com algum desalinho, próprios daqueles de não tiveram “escola” e poder tecer algumas considerações em redor do desporto rei, que é o futebol.
Como já tenho vindo a “terreiro”, e a todos aqueles que fazem o favor de me lerem, nesta secção, e que até “vão à bola do que escrevo”, e porventura podem estar de acordo, ou os restantes que devem estar de menos acordo com o aquilo que escrevo, isto é com a s minhas opiniões”, ou mesmo para aqueles leitores mais exigentes (e, ainda bem que os há), que devem, detestar as minhas opiniões…e, ainda bem, digo eu.
Mas desde que rabisco algumas linhas para este espaço “Escrevem os Leitores”, que o meu lema de sempre, é, e será, sempre e sempre, assim…as minhas opiniões, valem o que valem, e têm o valor de cada leitor queira fazer o favor de dar, nada mais do que isso.
No passado dia 28 de Janeiro de 2015, vim a este mesmo espaço, após ter tido conhecimento através da imprensa, principalmente a escrita, da candidatura de Luís Figo, que marcou e fez parte, pelo lado mais positivo de uma grande geração de grande talentos jogadores portugueses, os da chamada “geração de ouro” do futebol português, tendo levado, aquando da sua carreira de futebolista o seu nome e o de Portugal ao enorme patamar do futebol mundial, passeando e semeando talento, arte e disciplina, pelo bom futebol que praticava, não só, pelo continente europeu, como nos restantes continentes de que fazem parte, deste globo terrestre, onde ele teve igualmente o privilégio de semear talento, arte e magia, (reconheço que estou a ser repetitivo), por esta arte de saber e ter o dom de poder “brincar” (como afirmava constantemente o saudoso jornalista desportivo, através dos relatos radiofónicos, dos chamados jogos da bola, pela voz do inesquecível Jorge Perestrelo), com a “redondinha”.
Tal como o meu lema e a minha opinião, que as mesmas (as minhas), opiniões, valem o que valem, e têm o valor de cada leitor queira fazer o favor de dar, nada mais do que isso, o agora e candidato à presidência da FIFA, Luís Figo, também tem direito à suas opiniões e sempre respeitáveis, defendendo nesta quinta-feira durante a apresentação da sua candidatura àquele lugar, que está nos seus horizontes fazer alargar o Campeonato do Mundo (fase final) de 32 para 40 ou 48 Países. 
Respeitando a sua ideia, e a provável propaganda eleitoralista, tipo “politiqueira”, que está muito em voga nos nossos dias de hoje, e que está no ego de quem se candidata a “qualquer coisa”, ter que vender alguma coisa e neste caso mais concreto, o de um aumento de selecções na(s) fase(s) finai(s) do(s) Campeonato do Mundo.
Bem sei, e por conhecimento, que até a meados da década de oitenta, dando como um simples exemplo, os países do continente da Europa, era somente composto por 32 países. Agora são (salvo erro) 52 países.
Será uma boa ideia alargar o número de apurados para uma fase final do Campeonato do Mundo de Futebol…quando o mundo, neste momento está de “pantanas”.
Luís Figo, será que só é campanha eleitoral, para ganhar votos?
Cuidado, pelos caminhos por onde quer entrar e pisar, todo o cuidado é pouco.

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do jornal RECORD   de 19 de  Fevereiro de 2015)

Mário da Silva Jesus




4 comentários:

  1. Caro Mário, também fiquei a pensar sobre o prometido alargamento.

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  2. O Figo, conforme os catalães lhe chamam, no fundo, é um "peseteiro". Este acenar de mais equipas no Mundial, de forma pouco democrática, é puro oportunismo, para "sacar" apoios dos países que normalmente não são apurados. Há assuntos mais importantes e candentes que devem merecer a nossa atenção.

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  3. A fase final do mundial actualmente já dura um mês... O Figo acha que é pouco e propõe o alargamento para dois meses...

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